A Centromarca acaba de atribuir a quinta edição do prémio Jornalismo que Marca, no valor de 2.500 euros, às jornalistas Margarida Vaqueiro Lopes e Cesaltina Pinto, da Exame, pelo artigo “As fénix renascem”. A entrega do prémio decorreu na conferência Redesenhar o Futuro das Marcas, promovida pela Centromarca em Lisboa.
Publicado em maio de 2022, o artigo conta como várias marcas portuguesas “conquistaram os corações dos clientes, estiveram praticamente desaparecidas e, nos últimos anos, renasceram”, recuperaram receitas e se reposicionaram num mercado altamente competitivo.
Foi ainda atribuída uma menção honrosa à jornalista Inês Rocha, pela investigação “Pegada Digital”, publicada em abril do ano passado pela Rádio Renascença. Esta série de oito peças inclui texto, infografia, ilustração e música original e foca-se na forma como os dados dos consumidores são tratados por empresas e entidades do Estado.
“Todos os anos, o Prémio Jornalismo Que Marca tem apoiado jornalismo rigoroso, fundamental para o bom funcionamento do mercado e para uma tomada de decisão informada pelos consumidores. Agradecemos a todos os participantes desta e das edições anteriores, não só pelas excelentes peças que têm apresentado a concurso, mas também pelo trabalho de qualidade que desempenham todos os dias”, comentou Pedro Pimentel, direto -geral da Centromarca, aquando da atribuição do prémio.
Já Ricardo Miranda, creative partner da Wonder\Why e autor de livros de branding, que presidiu ao júri do prémio, afirmou, por sua vez, que “o artigo vencedor desta edição mostra a força que as marcas portuguesas têm, se forem autênticas e bem trabalhadas. Margarida Vaqueiro Lopes e Cesaltina Pinto demonstram que, anos depois de serem descontinuadas, há marcas portuguesas que conseguem ‘ressuscitar’ graças a uma combinação mágica: dedicação e saudade. A dedicação de uma série de empreendedores, que se empenham a recuperá-las com cabeça, amor e investimento, e as saudades que os portugueses sentem delas”.
Vencedoras
Margarida Vaqueiro Lopes e Cesaltina Pinto sucedem, assim, a Paula Martinho da Silva, jornalista da RTP, vencedora do prémio em 2022. Inês Rocha, a quem este ano foi atribuída a menção honrosa, já tinha vencido o Prémio Jornalismo Que Marca em 2021. Ana Rita Costa, da revista Distribuição Hoje, e Edgar Caetano, do Observador, tinham visto os seus trabalhos distinguidos nas edições 2020 e 2019, respetivamente.
O prémio Jornalismo Que Marca é promovido pela Centromarca e reconhece trabalhos jornalísticos que abordem temas importantes na área da marca e da sua envolvente económica e social.
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