De acordo com uma análise baseada em dados do painel CREST Commercial Foodservice da Circana, o consumo total de café nos cinco principais mercados europeus (Reino Unido, Espanha, França, Itália e Alemanha) registou um crescimento homólogo de 8%, ultrapassando os 5% registados globalmente (nos 12 países que acompanha).
A China, um país tradicionalmente consumidor de chá, emergiu como líder mundial e experimentou a maior taxa de crescimento no consumo de café (15%), seguida pela França (11%) e depois pelo Canadá (10%).
Edurne Uranga, vice-presidente de Foodservice Europe na Circana, nota que “a indústria do café reinventou-se com sucesso, deixando de ser um dos sectores mais atingidos durante a pandemia de Covid-19 para se tornar um dos sectores de crescimento mais rápido na indústria de restaurantes. O café cold brew e o café especial estão a emergir como uma tendência proeminente e têm visto um crescimento considerável em todos os países que acompanhamos. No entanto, o cenário competitivo, que engloba cadeias e estabelecimentos independentes, apresenta características únicas em cada país”.
Consumo cresce 5%
A pesquisa revela que o consumo de café, que já gera mais de 36 mil milhões de dólares, cresceu 5% em todos os países e deverá continuar a crescer em 11 dos 12 países analisados. A Coreia do Sul destaca-se como o único país que não registou um crescimento homólogo no consumo de café.
Embora o café quente continue a ser a escolha predominante globalmente, o café “cold brew” ganhou impulso, indicando uma tendência de crescimento a longo prazo. A China liderou o crescimento do seu consumo, entre 2019 e 2023, com uma taxa composta de crescimento de 20% e representando este 33% do consumo total de café.
O café superou o chá (4%) e os refrigerantes (3%) em termos de crescimento do consumo, reafirmando sua posição como uma das categorias de bebidas que mais crescem globalmente.
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