in

H&M testa novo conceito de loja

Numa loja localizada na sua cidade natal, Estocolmo, a H&M está a testar novos conceitos que marcam uma rutura com o seu passado e, em parte, ecoam algumas  das táticas já implantadas pela concorrência para atrair compradores.

A rede fundada em 1947 quer contrariar o percurso menos positivo dos últimos anos, com as vendas estagnadas e as ações a perderem quase dois terços do seu valor, desde 2015.

A loja da H&M no bairro de Karlaplan, um bairro de luxo na capital sueca, oferece uma gama menor e mais selecionada, com as peças exibidas em prateleiras e mesas arejadas em seções coordenadas por cores. A retalhista de moda planeou o “layout” da loja  e a gama tendo em mente um cliente mais afluente, marcando uma mudança na oferta tradicional de gamas relativamente padronizadas. “Temos que elevar todo o nível de qualidade: ter menos itens, uma apresentação melhor dos produtos“, disse o presidente-executivo Karl-Johan Persson, neto do fundador da H&M, à Reuters. “Essa é a tarefa, ser capaz de vender mais com menos e fazer isso de maneira eficiente“.

Após décadas de rápida expansão, no final de maio, a H&M tinha 4.801 lojas em 69 países, tornando-se a segunda maior retalhista de moda do mundo, depois da espanhola Inditex, dona da marca Zara. Mas mais de dois anos de vendas fracas deixaram-na com 3,5 mil milhões de euros em ações não vendidas.

A recuperação nas vendas do terceiro trimestre da H&M sugere que a empresa pode ter invertido o caminho, mas os analistas suspeitam que a melhoria deveu-se, em grande parte, aos cortes nos preços para mudar o stock, em detrimento da rentabilidade.

Vista Alegre inaugura novo showroom de produtos para hotelaria e restauração

Alipay e Wechat entram em Portugal para dar resposta ao turismo chinês