O grupo cervejeiro holandês Heineken obteve um lucro líquido de 293 milhões de euros no primeiro trimestre, representando um aumento de 10,6% em relação aos 265 milhões registados entre janeiro e março do ano passado, informou a empresa.
“Os resultados do primeiro trimestre estão em linha com as expectativas e levou a aumentos no volume de vendas, em comparação com os dados poderosos no ano passado“, disse o CEO da Heineken, Jean-François van Boxmeer, em comunicado.
O volume de cerveja vendida durante os primeiros três meses de 2017 ascendeu a 44 milhões de hectolitros, 0,6% mais que no mesmo período do ano passado. Os dados foram positivos na Europa, com um crescimento de 0,5% para 15,3 milhões, graças aos desenvolvimentos em Espanha, França, Holanda, Itália e Áustria. Também se registou um aumento de 5,4% na Ásia-Pacífico até os 6,2 milhões de hectolitros, enquanto a América contraiu 0,7% e situou-se em 13,5 milhões. África, Médio Oriente e Europa Oriental caíram 0,4% para nove milhões de hectolitros.
Jean-François Van Boxmeer disse que os volumes na Europa foram “sólidos“, mas reconheceu que as condições de mercado na África, Médio Oriente e Europa Oriental permanecem “desafiadoras” o que, na sua opinião, ter um impacto negativo na vendas.
O diretor executivo da cervejeira também acrescentou que a região da Ásia-Pacífico continua a exceder as expectativas e disse que os resultados foram afetados pelos volumes mais fracos no Brasil, apesar do bom desempenho no México.
“As nossas expectativas para o ano permanecem inalteradas“, disse Jean-François Van Boxmeer. Além disso, a Heineken disse que espera concluir no primeiro semestre deste ano a aquisição da subsidiária no Brasil do grupo japonês Kirin, ainda pendente de aprovação pelos reguladores.
