A Heineken registou uma descida dos seus volumes de vendas, na Europa, que diminuíram 7,6%. Contudo, as receitas líquidas totalizaram 8,02 mil milhões de euros no último trimestre, o que corresponde a um crescimento orgânico das vendas de 4,5%.
Este crescimento deveu-se inteiramente aos aumentos de preços, que atingiram uma média de 12,1% durante o trimestre.
Dificuldade nos supermercados
A Heineken não atribui a queda dos volumes ao aumento dos preços, mas às más condições climatéricas durante o verão. É também de salientar que o grupo cervejeiro está a ganhar quota de mercado no sector europeu dos serviços alimentares, mas a sentir mais dificuldades nos supermercados.
A cervejeira fala de uma melhoria gradual do desempenho, embora um pouco mais lento do que as suas ambições. No entanto, a Heineken considera que os maiores aumentos de preços pertencem agora ao passado. Para o conjunto do exercício, o grupo holandês mantém a sua previsão de crescimento dos lucros de 0% a 5%, uma previsão que tinha sido revista em baixa no final de julho.