Jungheinrich Portugal HR Manager
Margarida Filipe
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“Vivemos numa era em que quem escolhe e seleciona são os candidatos e não as empresas”

A Jungheinrich Portugal nomeou Margarida Filipe para o cargo de HR Manager. Presente em Portugal há mais de 25 anos, a empresa tem vindo a registar um elevado crescimento do seu volume de negócios e, consequentemente, um aumento do número de colaboradores, o que levou à necessidade de ter um responsável só dedicado às pessoas. A sua missão é a de contribuir para uma cultura de proximidade com os colaboradores, bem como implementar uma estratégia de recursos humanos que ajude a sustentar o crescimento da empresa Portugal. Políticas de retenção, atração e desenvolvimento de talento são um dos pilares, assim como uma cultura igualitária, de inclusão e diversidade.

 

Grande Consumo – A Jungheinrich está presente em Portugal há mais de 25 anos. O que mudou e levou à necessidade de ter um departamento responsável e dedicado às pessoas?

Margarida Filipe –Temos assistido, nos últimos anos, a um crescimento incrível do nosso volume de negócios e, por consequente, a nossa estrutura também tem aumentado. Para apoiar aquilo que são as suas necessidades, expectativas e perspetivas de desenvolvimento, considerámos ser necessário ter alguém dedicado, que cuide e apoie as equipas na gestão dos nossos colaboradores. Assim como cimentar e criar políticas de recursos humanos robustas e sustentáveis para reter e atrair pessoas, bem como potenciar o desenvolvimento individual, coletivo e da empresa.

 

GC – Quais são as principais medidas deste novo departamento em termos de criar sustentabilidade e atrair e reter talento?

MF – Acreditamos que desenvolver uma cultura de proximidade é fundamental. A relação com os colaboradores são a minha prioridade. Nos dias de hoje, depois de uma pandemia e de um mercado de trabalho em constante mudança, é extremamente importante estar disponível para ouvir e envolver as pessoas nos processos do dia-a-dia. Isto ajuda fazê-los sentir parte integrante da empresa e, consequentemente, a termos pessoas mais motivadas e felizes no que fazem.

Paralelamente, temos também como objetivo reforçar os planos de carreiras e políticas salariais, o plano de benefícios e o desenvolvimento constante das suas competências.

 

Acreditamos que desenvolver uma cultura de proximidade é fundamental. A relação com os colaboradores são a minha prioridade. Nos dias de hoje, depois de uma pandemia e de um mercado de trabalho em constante mudança, é extremamente importante estar disponível para ouvir e envolver as pessoas nos processos do dia-a-dia. Isto ajuda fazê-los sentir parte integrante da empresa e, consequentemente, a termos pessoas mais motivadas e felizes no que fazem”

 

GC – Como é que a Jungheinrich Portugal se diferencia das outras empresas do sector da intralogística e automação em termos de cultura organizacional e proposta de valor para os colaboradores?

MF – Temos uma cultura muito direcionada para as pessoas, onde estas são o fator de sucesso da nossa empresa. Ao contrário de muitas empresas, encontrei uma Jungheinrich dinâmica, que procura reinventar-se e adaptar-se sempre ao contexto atual em que vivemos. Inclusivamente, estamos neste momento a fazer uma transformação cultural, onde há uma maior consciencialização da importância das pessoas, da liderança e dos princípios que norteiam a nossa relação enquanto equipa no dia-a-dia. Os nossos valores são orientados para a forma como somos abertos, ativos, eficientes e como cuidamos uns dos outros, dos nossos clientes e do meio ambiente que nos rodeia.

 

GC – Quais são os principais desafios que enfrenta como HR Manager de uma empresa em crescimento e com uma equipa cada vez mais diversificada?

MF – Creio que o grande desafio da atualidade é conseguir reter talento e sermos atrativos. Temos vindo a assistir a grandes mudanças na sociedade, cada vez mais exigente, onde as empresas rapidamente têm de conseguir agir, adaptar-se e superar-se. Vivemos numa era em que quem escolhe e seleciona são os candidatos e não as empresas. Na Jungheinrich não é exceção, ambicionamos continuar a crescer e ter o melhor talento connosco. Este é o nosso desafio e o que norteia as nossas políticas de recursos humanos.

 

GC – Como é que gere as expectativas e as necessidades de desenvolvimento dos colaboradores, tendo em conta os diferentes perfis, funções e níveis de experiência?

MF – Tentamos gerir de diversas forma, e a minha função acabou por ser também importante para o desenvolvimento destas metodologias. Na Jungheinrich, temos planos de carreiras, onde o objetivo é potenciar o crescimento e desenvolvimento de cada um, baseado no desempenho e antiguidade, bem como nos objetivos e ambições individuais.

Para além do plano de carreiras, temos um plano de formação bastante completo e robusto, onde a cada ano tentamos focar-nos naquilo que são as necessidades de cada área, equipa e da empresa como um todo. As nossas formações são administradas localmente em Portugal, em Espanha ou na Alemanha, tanto por entidades internas como externas. Termos as pessoas com as competências certas no lugar certo é crucial para o nosso sucesso.

 

GC – Que tipo de benefícios oferece a Jungheinrich Portugal aos seus colaboradores, além do salário e das condições contratuais?

MF – Com o objetivo de fomentar a satisfação, felicidade e bem-estar, bem como a responsabilidade social, foi criado o Comité da Felicidade e o Comité da Responsabilidade Social. Estes comités são compostos por colaboradores e têm como propósito criar momentos, iniciativas e projetos que visem atender ao propósito de cada um.

Através do Comité da Felicidade, e com o objetivo de cuidar da saúde e bem-estar dos nossos colaboradores, foi criado o nosso Programa de Well-being, com aulas semanais de ginástica laboral, consultas de psicologia e nutrição. Este programa é extremamente importante para nós e, este ano, voltamos a renovar com mais horas disponíveis de consultas.

Para além destes projetos, temos ainda o nosso plano de benefícios, que tentamos todos os anos ser mais atrativo: parcerias com empresas, onde oferecemos descontos nos mais diversos serviços aos nossos colaboradores, seguro de saúde para toda a empresa, Kit Nascimento (composto por oito itens de puericultura), Kit Casamento, premiamos os nossos colaboradores com dias de férias extra, presentes simbólicos ou remuneração, sempre que atingem antiguidade (10, 15, 20 e 25 anos).

 

GC – Paralelamente, que tipo de oportunidades de carreira existem na Jungheinrich Portugal, tanto a nível horizontal como vertical, e como é que apoia os colaboradores nas suas transições ou mudanças de função?

MF – Sempre que existe uma necessidade de recrutamento, seja para uma nova função ou substituição, tentamos sempre primeiramente analisar o talento que temos internamente. Identificamos a pessoa, as competências a desenvolver, e aplicamos um plano de ação e desenvolvimento, que visa dotar a pessoa da formação necessária para o exercício da função, bem como de um acompanhamento próximo por parte da chefia ou mentor nos primeiros meses.

No caso dos nossos técnicos temos um plano de carreira, baseado no desempenho e na antiguidade, composto por categorias e níveis, onde o objetivo é potenciar o crescimento individual de cada um. Pretendemos que os nossos colaboradores cresçam dentro da empresa, e que não exista a sensação de estagnação depois de muitos anos na mesma função. Assim, em cada patamar/nível de categoria, existe uma avaliação, com o propósito de verificar se o colaborador está apto a passar ao próximo nível e, caso não esteja, elaboramos um plano de melhoria, de forma a desenvolver as competências em falta.

 

GC – Como é que promove uma cultura de proximidade, inclusão e diversidade entre os colaboradores, especialmente num contexto de trabalho híbrido ou remoto?

MF – Na Jungheinrich temos um contexto de trabalho híbrido, à exceção dos nossos técnicos, que todos os dias estão nos nossos clientes. Promovemos momentos e fóruns para fomentar esta cultura. Sinto que as pessoas, depois da pandemia, se adaptaram muito bem a esta nova realidade de trabalho, mas claro que o desafio diário é maior, pois existe um maior trabalho da nossa parte no que diz respeito à criação de estratégias em que a distância não seja um constrangimento.

O estilo de liderança que promova mais conversas individuais ou de equipa, o estarmos disponíveis presencial ou virtualmente, sempre que a pessoa necessita, fazer team-buildings ou reuniões presenciais que envolvam toda a estrutura da empresa, como é o caso do nosso Kick-Off anual, faz toda a diferença.

 

Sinto que as pessoas, depois da pandemia, se adaptaram muito bem a esta nova realidade de trabalho, mas claro que o desafio diário é maior, pois existe um maior trabalho da nossa parte no que diz respeito à criação de estratégias em que a distância não seja um constrangimento”

 

GC – Que expectativas tem quanto à sua nomeação para o cargo de HR Manager?

MF – Sou apaixonada por pessoas e por fazer acontecer e o que encontrei na Jungheinrich é uma empresa que coloca as pessoas em primeiro lugar, focada no desenvolvimento de cada um, tendo assim todos os fatores para um grande sucesso. Sinto-me inteiramente alinhada com aquilo que são os valores preconizados pela empresa e estou bastante feliz por isso. Procurarei sempre ter um papel ativo para a promoção de uma cultura organizacional forte, contribuindo para o desenvolvimento de cada colaborador, e o crescimento e sucesso da empresa.

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