A Coca-Cola Company reportou um “terceiro trimestre sólido” no seu exercício financeiro de 2017 e reafirmou a perspetiva para todo o ano.
A empresa viu a receita líquida diminuir 15%, para 9,1 mil milhões de dólares, no trimestre, o que atribui à remodelação contínua das suas operações de engarrafamento. No entanto, a receita orgânica cresceu 4% e a margem operacional aumentou 200 pontos base. “Sinto-me encorajado com nosso progresso e resultados no trimestre“, afirma James Quincey, presidente e CEO da The Coca-Cola Company. “O nosso desempenho reflete a força de uma organização que está focada na entrega dos seus compromissos financeiros, ao mesmo tempo que faz substanciais mudanças estruturais e culturais“.
A Coca-Cola diz que, apesar dos contínuos desafios macroeconómicos em certos mercados latino-americanos, os mercados emergentes e em desenvolvimento registaram tendências de melhoria em termos de volume de vendas. Contudo, nos mercados desenvolvidos, a empresa diz ter sido impactada negativamente pelo clima e pelos fortes resultados do ano anterior.
A multinacional ganhou quota de mercado de valor no segmento de bebidas não alcoólicas prontas a beber. Esse crescimento ultrapassou a participação em volume, o que reflete a sua contínua mudança de foco do crescimento dos volumes para o crescimento em valor. A Coca-Cola Zero Sugar, em particular, continuou com o seu com desempenho.
A Coca-Cola Company realizou uma série de negócios importantes neste trimestre, incluindo a aquisição da marca mexicana de água com gás Topo Chico e de uma participação maioritária na Coca-Cola Beverages Africa.
