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Proibição dos saldos leva a uma queda de 51% das vendas dos lojistas

Foto Shutterstock

No seguimento de um inquérito efetuado junto dos seus associados, que representam 3.500 espaços comerciais e de restauração, a Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) revela que, entre 26 de dezembro a 31 de dezembro de 2021, se verificou uma queda de 51,2% das vendas face ao período homólogo de 2019.

Estes números confirmam que esta medida se revelou injusta e desadequada, sem efeitos na contenção pandémica e com prejuízos muito significativos para os consumidores e para as empresas”, pode ler-se no comunicado.

A AMRR recorda ainda o esforço e investimento que os seus associados têm realizado para garantir condições de segurança e higiene nos seus espaços comerciais, em particular os inseridos nos centros comerciais e apela ao Governo para que, com efeitos imediatos, volte a ser permitido aos lojistas promoverem saldos.

 

Sector penalizado

A AMRR sublinha que os seus sectores têm sido dos mais penalizados, ao longo destes quase dois anos, com encerramentos e limitações contínuos que têm provocado centenas de milhões de euros de perdas.

A associação afirma compreender a limitação de entradas nos espaços comerciais, no rácio entretanto determinado de uma pessoa por cinco metros quadrados, entendendo que é a medida adequada e suficiente para evitar ajuntamentos, mas que aditar a essa medida a proibição de saldos representou um “claro prejuízo para os consumidores e para a faturação nos espaços comerciais, num período especialmente impactante nas contas anuais das empresas e, em particular, num ano em que se encontraram encerradas durante cerca de três meses”.

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