O Parlamento Europeu aprovou a diretiva lançada pela Comissão Europeia para pôr termo ao “greenwashing”. A diretiva proíbe o uso de rótulos de sustentabilidade e só reconhece a rotulagem com base em sistemas oficiais de certificação, diz o Parlamento Europeu em comunicado.
Em março, a Comissão Europeia apresentou uma proposta de abordagem comum para combater o “greenwashing”. O objetivo do executivo é que o consumidor tenha maior clareza e segurança na compra do produto e que adjetivos generalistas como “amigo do ambiente”, “natural”, “biodegradável”, “neutro para o clima” ou “econeutro” sejam eliminados, sem provas fiáveis de que assim seja.
Durabilidade
A durabilidade é outro foco da norma, que também proibirá “alegações infundadas sobre durabilidade (por exemplo, dizer que uma máquina de lavar roupa durará cinco mil ciclos de lavagem, se isso não for verdade em condições normais)”.
Além disso, no futuro, a informação sobre a garantia terá de ser mais visível e será criado um novo rótulo harmonizado para dar mais importância aos produtos com um período de garantia alargado.
Bilijana Borzan, relatora do Parlamento Europeu, descreve o regulamento como uma “mudança na vida quotidiana de todos os europeus“.
Para implementar a nova lei, falta a aprovação do Conselho da União Europeia, que deverá ser dada nos próximos meses, embora ainda não haja uma data exata.
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