A Inditex retoma as suas operações na Ucrânia, dois anos depois de ter abandonado o país na sequência da invasão militar da Rússia. A Inditex reabriu a plataforma online e em breve uma rede comercial até 20 lojas, todas na área da capital.
A empresa prevê que a reabertura da sua atividade no país seja gradual e que se adapte às necessidades do mercado. Apesar disso, a Inditex poderá reabrir até 50 lojas em todo o país, embora sempre nas zonas da capital ou da fronteira oeste, as mais afastadas do conflito.
Segundo a empresa, a prioridade da Inditex continua a ser a segurança dos seus empregados e clientes, pelo que não anunciou o ritmo das restantes aberturas. Na altura da invasão, a empresa tinha uma rede de 84 lojas na Ucrânia, que encerrou na totalidade.
No que diz respeito ao canal online, as sete marcas que compõem o portfólio da empresa estão a retomar a distribuição de encomendas, enquanto as primeiras lojas serão reabertas. Das aberturas previstas, três são da Zara, a principal cadeia da Inditex.
A Inditex oficializou assim o seu regresso ao território ucraniano e junta-se à lista de multinacionais que, apesar do conflito ainda em curso, estão a retomar a atividade no país. A moda, o lazer e a hotelaria começaram a reabrir gradualmente as suas atividades no país, em meados de 2022, e o primeiro grande grupo têxtil a regressar foi a H&M, que retomou as operações em novembro de 2023.
Desde a sua saída da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, a Inditex deixou de operar no país, tanto fisicamente como online, embora a afirme que pagou os salários dos seus mil empregados ucranianos e os impostos no país, reporta a Modaes.
O grupo galego também deixou a Rússia em 2022, embora não esteja a planear reabrir neste país. No caso da Rússia, no entanto, a Inditex concluiu a sua saída através da venda do seu negócio ao Grupo Daher e, se quisesse voltar a operar no território, reservou-se o direito de recomprar o negócio por um preço de 211 milhões de euros.
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