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Diferença de géneros continua a ser uma realidade

De acordo com um inquérito online elaborado pela Nielsen, os portugueses mostram-se especialmente preocupados com as questões relacionadas com a igualdade de géneros, refletindo as suas ideologias nos respetivos comportamentos de compra.

Apesar de 76% considerarem que a posição das mulheres na sociedade melhorou nos últimos 10 anos, apenas 28% consideram que mulheres e homens são tratados de igual forma. A mentalidade dos portugueses é agora diferente e a grande maioria (75%) discorda que a função do homem é ganhar dinheiro e a da mulher é cuidar da família e da casa.Em relação à situação profissional, 54% dos portugueses ainda consideram que as mulheres são menos propensas a desempenhar funções de chefia e 60% acreditam que as líderes femininas têm que trabalhar mais do que os homens para provarem as suas capacidades de liderança.

Para além disso, a parentalidade e a vida familiar são ainda obstáculos à evolução profissional das mulheres, com 72% dos portugueses a admitir que ter filhos impacta mais a carreira das mulheres do que a dos homens.Ainda mais de metade consideram que existem empregos ou carreiras mais apropiadas aos homens assim como existem outros mais apropriados às mulheres.

A disparidade salarial é ainda uma realidade em Portugal, com apenas 32% dos portugueses a assumir que as mulheres recebem o mesmo salário dos homens caso desempenhem as mesmas funções.

A maioria dos portugueses (85%) já consideram que os homens têm a responsabilidade de ajudar nas tarefas domésticas e que tomar decisões sobre actividades de entretenimento (66%), investimentos (59%) ou educação das crianças (54%) devem ser partilhadas por ambos os membros do casal.

A mesma opinião prevalece no que se refere a tarefas como a gestão financeira (53%), as compras diárias (50%), a preparação das refeições (45%), cuidar das crianças (44%) e cuidar de familiares doentes (46%) ou idosos (40%).Segundo o inquérito da Nielsen, esta mudança nas convicções dos consumidores vem, de facto, impactar a sua relação com as marcas e o seu comportamento de compra. 51% dos portugueses acreditam que a publicidade e as embalagens das marcas deveriam também mostrar os homens a tratar das crianças e 77% admitem que o facto de as empresas lutarem para combater leis discriminatórias pode influenciar a sua decisão de compra.

“Sendo uma empresa que pretende conhecer a fundo os consumidores portugueses de uma forma real, completa e atualizada, a Nielsen valoriza a diversidade. Também no que diz respeito aos nossos colaboradores, apostamos na diversidade e inclusão com grupos destinados a promover a igualdade. Acreditamos que esta posição é essencial para o nosso crescimento, a nossa força e a nossa capacidade de inovação. A WIN, Women in Nielsen, foi estabelecida para moldar e sustentar uma cultura empresarial inclusiva que valorize os talentos e as perspetivas profissionais das mulheres, desempenhando um papel importante nas fases de recrutamento, desenvolvimento profissional e retenção de talentos na Nielsen”, explica Sandra Santos, HR Business Partner da Nielsen Portugal.

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