As condições meteorológicas adversas pesaram nos resultados da Coca-Cola European Partners, cujos lucros líquidos caíram 6,5%, para os 417 milhões de euros, no primeiro semestre.
Numa base comparável, o resultado líquido aumentou 5,5% nos primeiros seis meses do ano, para os 489 milhões de euros. O lucro por ação foi de 85 cêntimos (ou de um euro numa base comparável). “Em geral, estamos animados pela evolução do negócio no primeiro semestre, apesar de alguns problemas em França com os acordos com os nossos clientes, uma climatologia adversa na Península Ibérica e novos impostos sobre o setor, em especial na Grã-Bretanha“, destaca Damian Gammell, CEO da engarrafadora europeia. “Estamos satisfeitos com a nossa execução e rendimento nos primeiros seis meses de 2018, já que continuamos a adotar decisões audazes sobre o nosso portfólio e preços. Estamos certos de que estas são as decisões estratégicas mais adequadas para o nosso negócio a longo prazo, não obstante reconhecermos o impacto negativo a curto prazo sobre o volume”, afirma.
A empresa acabou o semestre com um resultado operacional de 605 milhões de euros, menos 4,5% face a idêntico período de 2017. Em base comparável, o resultado operacional subiu 4,5%, para os 699 milhões de euros.
As receitas mantiveram-se estáveis nos 5.435 milhões de euros, o mesmo valor alcançado no período homólogo de 2017, com um aumento de 1% em base comparável com taxa de câmbio constante. Já o volume desceu 3,5% numa base comparável, refletindo parcialmente o impacto das recentes decisões estratégicas sobre portfólio e preços.
Face a estes resultados, a Coca-Cola European Partners mantém as suas previsões do exercício e um aumento de entre 6% e 7% do resultado líquido por ação em base comparável e com taxa de câmbio constante. “Estamos comprometidos com a implementação da nossa estratégia Beverages for Life, investindo no nosso negócio, oferecendo um melhor serviço aos nossos clientes e melhorando a nossa execução no mercado“, assinala Dammian Gammell. “É importante destacar que estamos certos de que temos a estratégia e a equipa adequadas para conseguir uma sólida geração de caixa e, em última instância, criar valor a longo prazo para os nossos acionistas”.
