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Mercadona reúne comités científicos de Portugal e Espanha em Valência

Mercadona comités científicos
Duarte Torres, membro do Comité Científico da Mercadona de Portugal, durante a sua intervenção

A Mercadona reuniu, pela primeira vez, os seus dois comités científicos, o de Portugal e o de Espanha. O encontro realizou-se na sede do Centro Tecnológico AINIA (Associação de Investigação da Indústria Agroalimentar), em Valência, onde foram abordadas questões que permitem à empresa continuar a garantir a máxima qualidade em todos os seus produtos e processos face às novas necessidades que vão surgindo.

A qualidade é uma condição irrenunciável para garantir a confiança que os nossos ‘Chefes’ (clientes) depositam na Mercadona. Devemos estar sempre na linha da frente no que toca à segurança alimentar, por isso, ter aconselhamento externo independente, científico e de reconhecido prestígio internacional é um grande apoio“, afirma Leonor Fernandes, diretora do Comité Científico em Portugal.

A reunião abordou questões atuais e de grande relevância, como a aplicação dos mais recentes avanços tecnológicos no que se refere à produção de alimentos, como reduzir o desperdício alimentar sem renunciar a qualidade ou como conseguir novas melhorias no sector agroalimentar perante desafios como as alterações climáticas, entre outros temas de interesse.

Em Portugal, a Mercadona criou o comité científico em 2022, existente em Espanha há muitos anos, passando a contar com a assessoria técnica de um grupo de investigadores, cuja experiência tem sido positiva. No Dia Mundial da Ciência, reuniram-se pela primeira vez os 17 investigadores dos comités de ambos os países, numa jornada que permitiu a intervenção dos seus vários membros.

 

Comités científicos

Em representação do comité científico português, composto por sete investigadores, a intervenção ficou a cargo de Duarte Torres, doutorado em Engenharia e Ciências Químicas e Biológicas (Universidade do Minho), que focou a sua apresentação no efeito da alimentação na saúde humana. De Espanha participaram Daniel Ramón, doutorado em Ciências Biológicas (Universidad de Valencia) e atual vice-presidente de l+D em Nutrição e Saúde da empresa norte-americana ADM (Archer Daniels Midland Co), José Juan Rodríguez, doutorado em Medicina Veterinária (Universidad Autónoma de Barcelona), e José Miguel Mulet, doutorado em Bioquímica e Biologia Molecular (Universidad Politecnica de Valencia).

Completam o comité científico português Alexandra Nogueira da Silva, mestre em Ciências Farmacêuticas (Faculdade de Farmácia de Lisboa), Paula Teixeira, licenciada em Engenharia Alimentar e doutorada em Biotecnologia (Universidade Católica Portuguesa), Fernanda Vilarinho, doutorada em Engenharia dos Materiais (Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa), Sandra Chaves, doutorada em Biologia (Universidade de Lisboa), Inês Pádua, doutorada em Ciências da Nutrição (Universidade do Porto), e Isabel Castanheira, doutorada em Farmácia (Universidade de Lisboa).

Do comité cientifico espanhol fazem parte os investigadores Arturo Anadón, doutorado em Veterinária (Universidad Complutense de Madrid), Juan José Badiola, doutorado em Veterinária (Universidad de Zaragoza), Andrés Otero, doutorado em Medicina Veterinária pela Universidade de León, Andreu Palou, doutorado em Bioquímica (Universidad de Islas Baleares), Pilar Vinardell, doutorada em Farmácia (Universidad de Barcelona), Santiago Pascual, doutorado em Biologia (Universidad de Vigo) e investigador no Centro Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), e Ana Troncoso, doutorada em Farmácia (Universidad de Sevilla).

Entre os participantes, destaque para a presença, por parte da Consellería de Sanidad de la Comunidad Valenciana, de Mar Canós, subdiretora geral de Segurança Alimentar e Laboratórios de Saúde Pública, e Carlos Antón, chefe do Serviço de Gestão de Riscos Alimentares. Da ASEDAS (Asociación Española de Distribuidores, Autoservicios y Supermercados) estiveram presentes Ignacio García Magarzo, diretor geral, e María Martínez, diretora de Sustentabilidade, Xavi Pera, responsável de Segurança Alimentar e Qualidade da AECOC (Asociación Española de Codificación Comercial), e Cristina del Campo, diretora geral do Centro Tecnológico AINIA, entre outros especialistas e responsáveis em segurança alimentar.

 

Apoio na ciência para enfrentar novos desafios

A Mercadona defende uma atitude proativa face aos novos hábitos e tendências de consumo. “Os consumidores são cada vez mais exigentes, o que implica anteciparmo-nos a eles para satisfazer a cada momento as suas necessidades“, afirma Leonor Fernandes. Daí a aposta da empresa com o aconselhamento científico em situações em que é necessário apoio nas especialidades de cada membro do comité.

A título de exemplo, este comité científico assessorou a empresa na implementação da sua secção Pronto a Comer. “Foi necessário uma assessoria sobre a conceção da secção e sobre a validação tanto dos produtos como dos processos de produção. O comité ajudou-nos a assegurar que todos os métodos e boas práticas implementados garantem a qualidade e a segurança alimentar”, sublinha o diretor de Qualidade da Mercadona, Luis Plà.

O leque de projetos em que este comité científico trabalha é muito amplo. O aconselhamento técnico na melhoria do modelo de venda de fruta partida e na validação de fornecedores de carne, o apoio contínuo na avaliação e análise de riscos alimentares, formação em assuntos de interesse científico e aconselhamento sobre legislação alimentar são alguns dos temas que aborda.

 

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