Ervideira Invisível
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Ervideira lança 13.ª edição do Invisível

100 mil garrafas produzidas, 25% das quais já vendidas

A 13.ª edição do Invisível, o “blanc de noir” produzido pela Ervideira, desde 2009, foi lançada esta sexta-feira, dia 1 de abril, e, pela primeira vez, não só ultrapassou o marco das 100 mil garrafas produzidas como, de modo a poder abastecer o mercado, já 25% desse stock foi vendido. A 1 de abril de 2022, 13 anos após o seu primeiro lançamento, o Invisível renova o protagonismo como uma das maiores referências comerciais da Ervideira.

“Que o Invisível é um dos grandes sucessos da Ervideira não tínhamos dúvidas. Agora, que, ano após ano, a sua procura continuaria a aumentar ao ponto de ultrapassarmos, este ano, as 100 mil garrafas e de vendermos 25 mil destas antes sequer do seu lançamento, para abastecer o mercado e tê-lo pronto para o dia do anúncio, é obra. Estamos, uma vez mais, muito entusiasmados com este lançamento. É, realmente, um vinho que nunca deixa de nos surpreender”, comenta Duarte Leal da Costa, diretor executivo da Ervideira.

Importa recordar que, quando foi lançada a primeira edição, em 2009, a Ervideira apenas disponibilizou nove mil garrafas para o mercado. Desde então, a produção tem vindo a aumentar, graças aos vários investimentos da empresa em plantar novos hectares de Aragonez, casta que dá vida a este vinho, tendo, na sua 12.ª edição, em 2021, produzido 80 mil garrafas. Nestas 13 edições, a empresa ultrapassa as 750 mil garrafas de Invisível.

 

Produção

A produção deste vinho está a cargo do enólogo da Ervideira, Nelson Rolo, que rapidamente abraçou este desafio, acabando por escolher a casta Aragonez graças à sua polpa incolor e aromática. Nesta técnica, a colheita é feita exclusivamente à noite, o que permite uma temperatura mais baixa para não haver nem oxidação nem fermentação. Depois, imediatamente após a vindima, é preciso tirar o primeiro sumo – conhecido por lágrima – inibindo a oxidação e fermentação, sendo que o mosto é separado das películas de forma a não obter qualquer cor.

Este mosto é transportado em camião frigorífico até à adega, onde é conduzido por gravidade à câmara de frio, permanecendo a decantar durante 24 horas, a muito baixas temperaturas. Após este processo, o mosto é inoculado com leveduras selecionadas, decorrendo a fermentação à temperatura controlada de 12ºC, durante 30 a 45 dias. O estágio é feito em cubas de inox durante aproximadamente seis meses.

Para Nelson Rolo, “importa explicar que de cada quilo de uvas apenas 10% a 15% do seu sumo de lágrima é capaz de produzir este vinho, de carácter único, com notas de chá, frutos secos e de pera, um vinho em tudo diferente de qualquer outro vinho branco”.

 

Da criação ao sucesso

O primeiro desafio deste vinho passou pela certificação como um vinho tinto (pois era feito a partir de uvas tintas) ou como um branco (pela sua cor). Quando o caso foi apresentado à Comissão Vitivinícola do Alentejo (CVRA), o vinho foi aprovado como DOC. No entanto, após a aprovação, como se tratava de uma monocasta, não poderia ser DOC. O vinho foi novamente para certificação como Vinho Regional Alentejano Branco e foi, novamente, aprovado.

Ultrapassado o primeiro nível desta nova criação, chegou a altura de determinar qual a garrafa e qual o nome. A dúvida que se colocava era se o vinho manteria a cor incolor ou se esta evoluiria. Optou-se por se escolher uma garrafa escura, género Borgonha, que na área do Alentejo se utilizava raras vezes e, normalmente, era destinada a tintos de grande destaque, e escura para o proteger da luz.

Ainda sem nome, Duarte Leal da Costa recorda o momento inesperado em que se chegou ao Invisível, “com toda a equipa à mesa a provar o vinho enquanto comíamos um cozido. De repente, num momento de sincera partilha e familiaridade, o nosso colega Pedro Roma exteriorizou: ‘este vinho é espetacular. inda que não tenha cor, casa bem com os pratos pela imensa força que tem. É um vinho Invisível’. Assim que ouvi estas palavras concluí que, na verdade, o Pedro tinha acabado de dizer o nome do vinho. E, assim, nasceu o Invisível”.

Por Bruno Farias

Diretor na revista Grande Consumo. Um eterno sonhador, um resiliente trabalhador. Pai do Afonso e do José.

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