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Conveniência vai representar 22% dos gastos no retalho

As lojas de proximidade e conveniência deverão crescer, a nível global, 30%, nos próximos três anos, para alcançar os 4,35 mil milhões de euros e uma quota de 22% dos gastos totais no retalho, indica a GlobalData.

Os formatos de conveniência são um dos poucos canais de retalho físico que alcançam um crescimento considerável, mas o intensificar da concorrência e a inovação nas propostas de entrega do online estão a forçar estes operadores a introduzir novos conceitos, de modo a manter o tráfego, em vez de apostarem na abertura de mais metros quadrados. “Apesar da exposição da russa Magnit e da britânica Sainsbury’s ao formato de conveniência, os seus resultados mais recentes são um indício de que, entre outras lacunas nas suas estratégias e condições de negócio mais difíceis, nem mesmo os operadores de formatos vencedores podem salvaguardar o tráfego. A Sainsbury’s identificou a necessidade de inovar, com o teste do conceito Scan and Go em Londres, mas ainda muito aquém do nível de transformação que vemos na Ásia”, afirma Honor Strachan, analista de retalho na GlobalData.

A consultora revela que a região da Ásia Pacífico é a que mais cresce no sector da conveniência, com perspetivas de uma taxa acumulada de 10,6% entre 2017 e 2022, com a modernização das lojas, a inclusão de tecnologia e a mudança nos hábitos de consumo a encorajar os retalhistas investir neste canal.

Auchan Minute, BingoBox, 7-Eleven, Family Mart e Lawson são alguns dos retalhistas na região a investir em lojas automáticas, personalização, opções de pagamento automatizadas e novas soluções de entregas ao domicílio. “Na tentativa de atrair novos consumidores e prevenir a deserção do shopper, à medida que o mercado se torna mais competitivo, os retalhistas de conveniência estão também a reformular as suas lojas para integrar novas gamas(os frescos, biológicos e free from estão a ganhar espaço em prateleira) e incluir novos conceitos como o food service, pontos de carregamento de dispositivos móveis e de recolha das compras online para gerar tráfego, aumentar a compra média e a satisfação do consumidor. Isto também irá beneficiar a densidade das vendas e a rentabilidade das lojas, à medida que o espaço se torna cada vez mais caro e as margens pressionadas pela inflação e descontos”, conclui.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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