A Danone faturou 18.579 milhões de euros nos primeiros nove meses, menos 0,5% que no mesmo período do exercício anterior, embora em termos comparáveis as vendas tenham crescido 3,1%.
A multinacional francesa atribui os resultados em valores absolutos ao impacto do boicote aos seus produtos em Marrocos e à valorização do euro face a moedas de países como a Argentina e Turquia.
Na Europa e América do Norte, as vendas da Danone cresceram 4,5%, para os 10.231 milhões de euros, embora tenham caído 1% numa base comparável. No resto do mundo, as vendas caíram 6%, para os 8.348 milhões de euros, mas cresceram 8,3% em termos comparáveis.
Os produtos lácteos caíram 7,9% em termos absolutos e 0,5% numa base comparável, totalizando 5.968 milhões de euros. Esta mesma divisão faturou 3.731 milhões de euros na Europa e América do Norte, com crescimentos de 15% em valores absolutos e 1,3% numa base “like for like”.
O negócio da nutrição especializada melhorou 1,2% em termos absolutos e 7,5% numa base comparável, alcançando os 5.353 milhões de euros.
Finalmente, as águas faturaram 3.527 milhões de euros, 5,2% mais numa base comparável.
No terceiro trimestre, as vendas da Danone caíram 4,4%, para os 6.186 milhões de euros, embora a evolução numa base comparável tenha melhorado 1,4%. Emmanuel Faber, presidente e CEO da Danone, destaca o crescimento dos produtos lácteos e o forte impulso das águas neste período, que compensaram “as difíceis condições na China“. Como resultado, as previsões de resultados para a totalidade do exercício foram reafirmadas.
