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Os principais mercados emergentes de retalho global

O relatório “Global Retail Development Index” (GRDI) da A.T. Kearney cita o forte crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Índia e a sua crescente classe média, juntamente com um ambiente regulatório mais favorável nos últimos anos.

O estudo observa que o sector retalhista da Índia vem crescendo a uma taxa anual de 20%. As vendas totais ultrapassaram a marca de mil milhões dólares, no ano passado, e o sector deverá duplicar a sua dimensão até 2020.

O GRDI de 2017, intitulado “The Age of Focus”, classifica a China em segundo lugar. Apesar de crescimento económico geral mais lento, a dimensão do mercado e a evolução contínua do retalho ainda fazem da China um dos mercados mais atraentes para o investimento no sector. Mesmo quando o crescimento macroeconómico desacelerou para 6,7% na China, em 2016, o retalho cresceu 10,4%. Esta tendência continuará com o crescimento das vendas no retalho a contribuir com mais de 70% do crescimento económico do país em 2017.

Os 10 principais países do relatório são Índia, China, Malásia, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Vietname, Marrocos, Indonésia, Peru e Colômbia.

O estudo anual, agora na sua 16.ª edição, encontra retalhistas globais que enfrentam uma alta incerteza num ambiente geopolítico em mudança e no crescente sentimento nacionalista expressado pelo Brexit e America First.

Diante da intensificação da concorrência dos retalhistas locais e regionais, que cresceram cada vez mais sofisticados, e os avanços na tecnologia de retalho e no comércio eletrónico, os retalhistas estão a ser forçados a fazer uma pausa e repensar as suas estratégias. Como resultado, no ano passado, menos retalhistas entraram em novos mercados ou a expandiram-se nos mercados existentes, bem como muitos retalhistas que examinam as suas pegadas e rede de logística para reduzir a contagem das lojas ou sair dos mercados por completo.

O GRDI de 2017 é sobre a cena geopolítica e como isso afeta negócios“, comenta Hana Ben-Shabat, “patner” da AT Kearney e co-autora do estudo. “Os retalhistas estão a repensar a expansão em lugares onde há incerteza sobre futuras ações governamentais ou alto risco político“.

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