A UPS acaba de anunciar um lucro por ação de 1,35 dólares (1,22 euros) no segundo trimestre de 2015, um valor que representa um crescimento de 12% face ao mesmo período do ano passado. Os três segmentos em que a UPS opera viram os seus lucros e margens de crescimento progredirem, liderados pelo bom desempenho das áreas internacionais de Supply Chain and Freight (cadeias de abastecimento e transporte internacionais).
As taxas de câmbio desfavoráveis e as sobretaxas de combustível mais baixas limitaram o crescimento da margem bruta, que diminuiu 1,2% em relação ao mesmo trimestre no ano passado, para 14,1 mil milhões de dólares. As iniciativas relacionadas com os preços continuam a impulsionar valores de taxas base mais elevados.
“Durante o trimestre, a UPS continuou a investir na expansão das suas capacidades e na criação de novos recursos que vêm acrescentar mais valor aos seus clientes”, refere David Abney, diretor executivo da UPS. “Prevê-se que o forte impulso do segmento internacional se continue a fazer sentir, o que nos permite acreditar na possibilidade de atingirmos os números mais elevados das nossas projeções.”
O lucro operacional cresceu 1,2 mil milhões de dólares e o lucro por ação foi de 0,86 dólares (78 cêntimos). No segundo trimestre de 2014, a UPS registou um lucro por ação de 0,49 dólares (44 cêntimos), que incluiu um encargo adicional de cerca de 600 milhões de euros após impostos, pela transferência de um conjunto de responsabilidades relativas a reformas para planos de saúde de contribuição definida.
O transporte total de encomendas cresceu 2,1% em relação ao segundo trimestre do ano passado, para 1,1 mil milhões de encomendas. Estes números foram liderados, sobretudo, por encomendas norte-americanas transportadas por via aérea e transportes internacionais para exportação.
A receita internacional ajustada ao câmbio subiu 1,5% quando comparada com o mesmo período do ano passado. Os embarques diários da UPS para exportação aumentaram 5,5%, principalmente devido a um aumento de 8,5% nos embarques intra-europeus.
O lucro operacional internacional aumentou 81 milhões de dólares, o que equivale a uma subida de 17% em relação aos resultados ajustados do período homólogo em 2014. As melhorias introduzidas na rede, o crescimento do volume e as iniciativas de promoção de preços, foram os fatores que contribuíram para o aumento da margem operacional e da rentabilidade. Este segmento registou crescimento nas contas dos mercados médios e melhorou as vendas de produtos premium.
As receitas com origem na Supply Chain & Freight (cadeia de abastecimento e carga) diminuíram 4,5%, tendo registado um valor de 2 mil milhões de dólares. Esta situação resulta de antecipação de receita, alterações cambiais e da aplicação de taxas de combustível mais baixas por parte da UPS. Os lucros operacionais aumentaram 31 milhões de dólares, o que equivale a um valor 18% acima do obtido no período homólogo de 2014 e que resulta dos ganhos obtidos com a antecipação de receitas.
As receitas da distribuição aumentaram entre 4 e 6%. O crescimento dos serviços de correio e das indústrias de saúde e aeroespacial contribuíram para a melhoria das receitas.
Para Richard Peretz, CFO da UPS, “Os resultados do segundo trimestre evidenciam a continuidade dos lucros no negócio internacional. Apesar da economia nos Estados Unidos apresentar sinais de um crescimento mais lento, a performance do nosso portefólio global vem reforçar as expectativas da UPS relativamente à possibilidade de se atingirem os valores mais altos das projecções estimadas”.
