São os primeiros resultados da era Antoine de Saint-Affrique, que substituiu Emmanuel Faber na liderança da Danone, em setembro. A multinacional terminou bem 2021, mas viu a sua rentabilidade evoluir para níveis baixos, num contexto difícil marcado pela inflação. O novo CEO sublinha que ainda “há muito a fazer” no processo de transformação do grupo.
Será em março que Antoine de Saint-Affrique deverá dar a conhecer a estratégia e as previsões do grupo, nomeadamente, sobre “o que funciona e o que precisará de mudar“, segundo adiantou aos analistas e investidores durante a apresentação dos resultados de 2021. Apesar da Danone ter fechado o ano com um desempenho forte, o gestor destaca que perdeu quota de mercado. “Não investimos o que devíamos nas nossas marcas“, sustentou.
Resultados
Em 2021, a Danone gerou uma receita de 24,28 mil milhões de euros, num aumento de 3,4% em valores comparáveis. O crescimento de vendas acelerou no quarto trimestre, para 6,7% numa base “like for like”.
A margem operacional corrente foi de 13,7% para o conjunto do ano, uma vez que a aceleração das receitas e os ganhos de produtividade compensaram parcialmente o impacto da inflação. Este nível de rentabilidade é o mais baixo dos últimos anos.