Alberto Bravo, diretor de Property Management da Sierra para Portugal e Espanha
Alberto Bravo, diretor de Property Management da Sierra para Portugal e Espanha
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“A gestão Sierra tem como objetivo extrair todo o potencial dos ativos para beneficiar todos os seus stakeholders”

Alberto Bravo, diretor de Property Management da Sierra para Portugal e Espanha, em entrevista

A Sonae Sierra encerrou 2024 com um desempenho sólido: uma taxa de ocupação de 98,1% e a assinatura de 190 novos contratos em Portugal. Em entrevista à Grande Consumo, Alberto Bravo, diretor de Property Management da Sierra para Portugal e Espanha, detalha os fatores que impulsionaram este crescimento, a estratégia para atrair grandes marcas e a transformação contínua dos centros comerciais, incluindo novas apostas em espaços de uso misto, sustentabilidade e experiências inovadoras que reforçam a resiliência do portefólio da empresa.

Grande Consumo – A Sierra encerrou 2024 com 190 novos contratos e uma taxa de ocupação de 98,1% em Portugal. A que fatores atribui este crescimento e o que o diferencia face ao mercado?

Alberto BravoO crescimento registado em 2024 deve-se sobretudo a uma estratégia robusta e sustentada na gestão de ativos, marcada por uma forte aposta na diversificação, inovação e adaptação às novas dinâmicas do setor imobiliário e do retalho.

O aumento da taxa de ocupação para 98,1% e a assinatura de 190 novos contratos refletem a confiança contínua das marcas e operadores nos ativos sob gestão da Sierra. A empresa tem-se distinguido no mercado ao proporcionar espaços diferenciadores, com experiências multicanal e uma oferta comercial alinhada com as tendências de consumo.

Introduzimos, e continuamos a expandir tipologias de uso misto, capazes de combinar retalho, escritórios e lazer como, por exemplo o Prata Riverside Village, o Campo Novo e a integração de novos espaços de entretenimento, como o Sould Park, no Arrábida Shopping, no Porto, todos eles materializam um esforço contínuo para inovar e atrair novos públicos. A modernização e renovação dos espaços comerciais também foram fundamentais para impulsionar este crescimento. Aqui destacamos aberturas estratégicas como a “flagship” da Massimo Dutti, no Colombo, em Lisboa, a chegada da Prêt a Manger a Portugal e a renovação completa da FNAC neste centro comercial, consolidando a atratividade dos ativos. A gestão Sierra tem como objetivo extrair todo o potencial dos ativos para beneficiar todos os seus stakeholders (investidores, lojistas, fornecedores, clientes e comunidades locais), é uma notoriedade que já conquistámos há muito e os lojistas mostram essa confiança na nossa gestão.

 

GC – Qual tem sido a estratégia para atrair grandes marcas e operadores internacionais, como, por exemplo, a Prêt à Manger e a Mango Teen? Que impacto espera que estas parcerias tenham a longo prazo?

ABO sucesso na captação de marcas como Prêt à Manger e Mango Teen resulta de um trabalho contínuo de gestão ativa dos ativos e da capacidade de identificar oportunidades estratégicas para introduzir conceitos inovadores e diferenciadores no mercado português. Ao longo da sua história, a Sierra tem procurado alinhar a sua oferta comercial com as expectativas dos consumidores e as tendências globais do setor, garantindo que os seus centros e espaços de uso misto são destinos de referência para marcas e clientes.

Além disso, a solidez da rede de parceiros e o seu reconhecimento internacional enquanto gestora de ativos de excelência conferem à Sierra uma vantagem competitiva na atração de novas insígnias.

A longo prazo, estas parcerias terão um impacto significativo no reforço da atratividade e resiliência do portefólio da Sierra permitindo, não só, diversificar e enriquecer a oferta comercial, mas também consolidar os seus centros como destinos de referência a nível nacional e internacional. A presença de grandes marcas internacionais eleva o posicionamento dos ativos e atrai novos fluxos de visitantes e consumidores. Tudo isto faz parte da estratégia da Sierra para potenciando o efeito multiplicador que beneficia não apenas os novos operadores, mas toda a dinâmica comercial e económica dos centros sob gestão da Sierra.

 

GC – Para além do aumento da taxa de ocupação, que outros indicadores-chave refletem o sucesso da Sierra na gestão de ativos em 2024?

ABO sucesso da Sonae Sierra na gestão de ativos em 2024 vai muito além do aumento da taxa de ocupação, refletindo-se também em vários indicadores-chave que demonstram a solidez da estratégia da empresa e o impacto positivo das suas iniciativas no mercado. Terminámos o ano com a assinatura de 190 novos contratos e uma área total de 44.418 m² de Área Bruta Locável (GLA). Isto evidencia a forte atratividade dos ativos sob gestão e também a capacidade da Sierra de acompanhar as necessidades do mercado e de oferecr espaços comerciais alinhados com as expectativas dos operadores e consumidores.

Além disso, a renovação de contratos de 388 lojas, totalizando 77.422 m² de GLA, demonstra a confiança dos operadores na Sierra e a sua capacidade de manter parcerias duradouras, garantindo estabilidade e continuidade na oferta comercial dos seus centros.

 

O público valoriza cada vez mais espaços que proporcionam experiências para além das tradicionais compras, e este novo conceito reforça o posicionamento do Vasco da Gama como um destino de lazer completo

 

GC – A Sierra tem investido na diversificação da sua oferta, com a inclusão de espaços de gastronomia e entretenimento, como o RiverDeck, no Vasco da Gama, em Lisboa, e o Sould Park, no Arrábida Shopping, no Porto. Como avalia a receção destes novos conceitos pelo público e lojistas?

ABO RiverDeck, no Centro Vasco da Gama, em Lisboa, e o Sould Park, no Arrábida Shopping, no Porto, são exemplos concretos de como a Sierra continua a inovar na forma como procura dinamizar os seus centros e responder às tendências emergentes do retalho.

No caso do RiverDeck, a aposta na requalificação da zona de restauração e na diversificação da oferta gastronómica tem-se traduzido num aumento significativo da afluência e no prolongamento do tempo médio de permanência dos visitantes. O público valoriza cada vez mais espaços que proporcionam experiências para além das tradicionais compras, e este novo conceito reforça o posicionamento do Vasco da Gama como um destino de lazer completo.

O Sould Park, no Arrábida Shopping, trouxe para Portugal um novo conceito de entretenimento e gaming, e tem tido uma receção muito positiva, especialmente junto do público jovem e das famílias. A introdução de novos formatos de lazer, como a zona de bowling e experiências imersivas de gaming, permite diferenciar o centro e fortalecer a sua atratividade enquanto espaço de conveniência e entretenimento.

Para os operadores, este tipo de oferta tem um impacto direto na captação de novos públicos e na dinamização do tráfego dentro do shopping, beneficiando o desempenho das restantes lojas e serviços.

 

DeHouse Península Boutique Center, no Porto
Em parceria com a DeHouse, a Sierra abriu, no Península Boutique Center, no Porto, um espaço de “coworking” “que vem dar resposta à necessidade crescentes destes espaços na cidade, e demonstra a capacidade da Sierra em criar e diversificar a oferta, e de revitalização dos ativos sob gestão”, considera o responsável.

 

GC – A transformação contínua dos centros comerciais, como a renovação da Fnac e a expansão da Massimo Dutti no Colombo, tem sido uma prioridade. Que desafios surgem ao implementar estas mudanças e que outras renovações estão previstas?

ABA renovação da Fnac, no Colombo, que resultará num espaço inteiramente remodelado com 3.000m² e um fórum cultural, e a expansão da flagship da Massimo Dutti, são exemplos de projetos que reforçam a atratividade do centro e elevam a experiência de compra. Estas expansões apresentam um desafio gigante, pois temos de assegurar que estas transformações ocorrem sem comprometer a operação diária do centro, garantindo que clientes e lojistas continuam a beneficiar de um ambiente confortável e funcional durante o período de obras.

Neste contexto, a Sonae Sierra adota uma abordagem planeada e faseada na execução dos projetos de renovação, permitindo que as intervenções sejam feitas de forma progressiva e integrada, reduzindo ao máximo o incómodo que se possa sentir. Um dos projetos mais emblemáticos que exemplifica esta estratégia é a ampliação da Torre Norte do Colombo: um trabalho de grande envergadura e que está a ser executado seguindo um plano meticuloso para minimizar o impacto na experiência dos visitantes e na atividade comercial dos lojistas.

Além destes projetos, a Sierra tem previsto um conjunto de outras renovações estratégicas nos seus ativos, apostando na modernização contínua de espaços, na integração de novos conceitos de retalho e no desenvolvimento de projetos de uso misto.

A empresa continuará a investir na adaptação e valorização dos seus ativos, sempre com o objetivo de potenciar o desempenho dos lojistas, melhorar a experiência dos consumidores e garantir que os centros comerciais permanecem espaços de referência no panorama do retalho nacional e internacional.

 

A renovação da Fnac, no Colombo, que resultará num espaço inteiramente remodelado com 3.000m² e um fórum cultural, e a expansão da flagship da Massimo Dutti, são exemplos de projetos que reforçam a atratividade do centro e elevam a experiência de compra. Estas expansões apresentam um desafio gigante, pois temos de assegurar que estas transformações ocorrem sem comprometer a operação diária do centro, garantindo que clientes e lojistas continuam a beneficiar de um ambiente confortável e funcional durante o período de obras

 

GC – O desenvolvimento de projetos como o Prata Riverside Village e o World Trade Center Lisboa demonstra um foco em espaços urbanos modernos e de uso misto. Como vê o futuro deste tipo de ativos na estratégia da Sierra?

ABOs ativos de uso misto representam uma tendência consolidada no setor imobiliário, à medida que cidades e consumidores procuram soluções mais integradas, que combinem habitação, escritórios, retalho e lazer, e promovam uma experiência de vida e trabalho mais fluida e equilibrada. A Sierra tem vindo a antecipar esta transformação, investindo em projetos que criam ecossistemas urbanos vibrantes, onde a diversidade de usos potencia a valorização dos ativos e dinamiza as comunidades envolventes.

O Campo Novo é um bom exemplo, com um novo conceito composto por áreas residenciais, de escritórios e comerciais, juntando a tradicionalidade dos bairros lisboetas à modernidade da cidade contemporânea. É um projeto icónico de uso misto, que inclui três condomínios residenciais, quatro edifícios de escritórios e uma área comercial. Já o World Trade Center Lisboa posiciona-se como um polo empresarial de referência, com um conceito moderno e sustentável, integrando espaços de retalho e serviços que complementam a oferta para empresas e profissionais.

Iremos continuar a apostar no desenvolvimento e gestão de ativos de uso misto, porque acreditamos que este modelo não só responde às atuais necessidades dos consumidores e empresas, como também gera maior resiliência e valorização dos ativos no longo prazo. A flexibilidade e a capacidade de adaptação destes espaços fazem deles uma aposta estratégica para a Sierra e para os investidores, permitindo acompanhar a evolução dos mercados e criar valor sustentável.

 

GC – A Sierra tem um histórico sólido em sustentabilidade. Quais foram os principais avanços nesta área em 2024 e quais os próximos passos para reforçar esta vertente?

ABA sustentabilidade é um pilar transversal a todas as áreas de negócio e está no centro da estratégia da Sierra na gestão e desenvolvimento dos seus ativos. Estamos comprometidos em alcançar a neutralidade carbónica até 2040, dez anos antes do prazo estabelecido pela União Europeia – para isso, continuamos a reforçar medidas que promovam a descarbonização, a eficiência energética e a criação de espaços urbanos mais sustentáveis.

O foco será continuar a aplicar práticas de design e construção sustentáveis, utilizando materiais inovadores e soluções que promovam o bem-estar das comunidades.

 

Nos últimos anos, tem-se assistido a uma evolução significativa nas expectativas dos consumidores e no papel dos espaços comerciais e urbanos. Hoje, os clientes procuram experiências mais completas e diversificadas, que vão além do simples ato de compra. A incorporação de áreas de lazer, gastronomia, serviços e “coworking” nos centros comerciais tem sido essencial para fortalecer a atratividade dos ativos e garantir que estes continuam a ser pontos de referência nas cidades

 

GC – A adaptação às novas tendências de consumo, como espaços híbridos e flexíveis, tem sido uma aposta. Como tem sido a resposta do mercado e quais as principais aprendizagens?

ABNos últimos anos, tem-se assistido a uma evolução significativa nas expectativas dos consumidores e no papel dos espaços comerciais e urbanos. Hoje, os clientes procuram experiências mais completas e diversificadas, que vão além do simples ato de compra. A incorporação de áreas de lazer, gastronomia, serviços e “coworking” nos centros comerciais tem sido essencial para fortalecer a atratividade dos ativos e garantir que estes continuam a ser pontos de referência nas cidades.

Aqui podemos dar como exemplo o recém-inaugurado espaço de “coworking” no Península Boutique Center, no Porto, uma parceria com a DeHouse. Um novo “flex office” que vem dar resposta à necessidade crescentes destes espaços na cidade, e demonstra a capacidade da Sierra em criar e diversificar a oferta, e de revitalização dos ativos sob gestão.

O crescimento do retalho omnicanal impulsionou a necessidade de criar espaços que combinem a experiência digital e física e, nesse sentido, a Sierra tem promovido iniciativas que integram novas tecnologias nos seus ativos, otimizando a experiência do consumidor e proporcionando uma ligação mais fluida entre as lojas físicas e o e-commerce.

 

Lisboa, Portugal - 25 de outubro de 2024: Interior do Centro Comercial Vasco da Gama
Foto: Shutterstock

GC – De que forma a estratégia de crescimento da Sierra procura equilibrar inovação e rentabilidade, mantendo ao mesmo tempo um impacto positivo nas comunidades onde opera?

ABA estratégia de crescimento tem por base o equilíbrio entre inovação e rentabilidade, que garanta sempre um impacto positivo nas comunidades onde opera. Este é o propósito da Sierra desde a sua génese e está materializado não apenas nos seus ativos sob gestão, como no crescente número de projetos em curso, nomeadamente o Pulse ou o República 5.

Este impacto positivo da Sierra nas comunidades reflete-se no compromisso com a sustentabilidade e na criação de espaços urbanos mais integrados, promovendo a qualidade de vida e o dinamismo económico das regiões onde opera. A empresa tem investido na descarbonização dos seus ativos, na eficiência energética e na promoção de uma mobilidade mais sustentável, ao mesmo tempo que reforça o envolvimento social através de iniciativas culturais e educacionais. Este crescimento responsável e sustentável continuará a ser um pilar essencial da estratégia da Sierra, garantindo que os seus ativos não só acompanham a evolução do mercado, como também contribuem para um futuro mais equilibrado e sustentável para clientes, parceiros e comunidades.

 

O crescimento do retalho omnicanal impulsionou a necessidade de criar espaços que combinem a experiência digital e física e, nesse sentido, a Sierra tem promovido iniciativas que integram novas tecnologias nos seus ativos, otimizando a experiência do consumidor e proporcionando uma ligação mais fluida entre as lojas físicas e o e-commerce

 

GC – A presença da Sierra em Portugal e Espanha continua forte. Quais são os principais desafios e oportunidades para a empresa nestes mercados nos próximos anos?

ABA Sonae Sierra mantém uma presença forte e consolidada em Portugal e Espanha, mercados que apresentam desafios e oportunidades significativas nos próximos anos. Começando pelos desafios, a evolução dos hábitos de consumo, impulsionada pelo digital e pelo crescimento do comércio online, exige uma adaptação contínua dos espaços comerciais para responder às novas expectativas dos consumidores. Além disso, fatores macroeconómicos, como a inflação, o tipo de interesses ou o incremento dos custos devido a assuntos relacionados com a logística mundial, podem impactar os investimentos e a dinâmica do mercado. A Sierra tem vindo a enfrentar estes desafios através de uma gestão dinâmica dos seus ativos, apostando na diversificação da oferta, na integração de novos conceitos e na otimização da experiência omnicanal nos seus espaços. A resiliência da empresa e a sua capacidade de inovação serão fundamentais para manter a competitividade e o elevado desempenho nestes mercados.

Por outro lado, há grandes oportunidades a explorar, nomeadamente na requalificação e modernização dos ativos existentes, garantindo que os centros comerciais e espaços urbanos se mantêm relevantes e alinhados com as novas tendências do retalho e do imobiliário. Além disso, a aposta na sustentabilidade e na digitalização abre novas possibilidades para otimizar a gestão dos espaços e reforçar o posicionamento da Sierra como um player inovador e sustentável. O compromisso da empresa em criar valor a longo prazo, aliado à sua experiência e visão estratégica, permitirá que continue a liderar o setor em Portugal e Espanha, enfrentando desafios com agilidade e aproveitando as oportunidades para crescer de forma sustentada.

 

GC – Existe uma estratégia para expandir o modelo de gestão da Sierra para outros mercados internacionais ou a aposta continuará focada na Península Ibérica?

ABA empresa continua atenta a oportunidades de crescimento em mercados internacionais, sobretudo onde a sua experiência e modelo de gestão integrada possam acrescentar valor. Com um portefólio global e uma presença histórica em mais de 35 países, a Sierra tem demonstrado capacidade de adaptação a diferentes realidades de mercado, explorando modelos de parceria e serviços personalizados para investidores institucionais e promotores imobiliários. O objetivo é continuar a fortalecer a sua presença onde já opera, sem descurar oportunidades estratégicas de expansão internacional, sempre de forma criteriosa e alinhada com a sua visão de longo prazo.

A Península Ibérica e restantes países onde estamos presentes como Itália, Alemanha, Marrocos, entre outros, continuam a ser mercados estratégicos, onde beneficiamos de um profundo conhecimento da dinâmica local e do potencial de valorização dos ativos sob gestão. O foco continuará a estar na diversificação do portefólio, na modernização dos espaços existentes e na introdução de novos conceitos que reforcem a atratividade dos ativos. Paralelamente, a Sierra continua a analisar oportunidades de expansão do seu modelo de gestão para outros mercados onde possa replicar a sua experiência e criar valor sustentável, sempre com uma abordagem seletiva e baseada em relações estratégicas de longo prazo.

 

O crescimento da procura por conceitos híbridos e multifuncionais abre novas oportunidades para expandir o modelo de gestão integrada da Sierra e reforçar parcerias com marcas e operadores internacionais. Apesar da volatilidade do contexto macroeconómico, a empresa está preparada para continuar a crescer de forma sustentável, apostando na inovação, na experiência do consumidor e na criação de valor a longo prazo para investidores e comunidades

 

GC – O setor imobiliário tem atravessado diferentes desafios macroeconómicos. Como é que a Sierra se tem adaptado a este contexto e quais são as suas perspetivas para 2025?

ABO setor imobiliário tem enfrentado desafios macroeconómicos significativos, desde a inflação e a subida das taxas de juro até às mudanças nos padrões de consumo e na dinâmica do retalho. A Sonae Sierra tem-se adaptado a este contexto através de uma gestão proativa, próxima e flexível dos seus ativos, da diversificação da oferta e na modernização dos espaços para garantir a sua relevância e resiliência. A estratégia tem passado pela renovação e requalificação de centros comerciais, como o Colombo e o Vasco da Gama, e pelo reforço de ativos de uso misto. Além disso, a empresa tem acelerado a digitalização e a implementação de soluções inovadoras para melhorar a experiência dos consumidores e otimizar a eficiência operacional dos ativos sob gestão.

Para 2025, a Sierra mantém uma perspetiva positiva, mas prudente, com um foco contínuo na valorização dos seus ativos e na adaptação às novas tendências do mercado. A sustentabilidade continuará a ser um dos pilares estratégicos, com investimentos na eficiência energética e na descarbonização dos espaços. O crescimento da procura por conceitos híbridos e multifuncionais abre novas oportunidades para expandir o modelo de gestão integrada da Sierra e reforçar parcerias com marcas e operadores internacionais. Apesar da volatilidade do contexto macroeconómico, a empresa está preparada para continuar a crescer de forma sustentável, apostando na inovação, na experiência do consumidor e na criação de valor a longo prazo para investidores e comunidades.

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Por Bruno Farias

Diretor na revista Grande Consumo. Um eterno sonhador, um resiliente trabalhador. Pai do Afonso e do José.

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