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74% dos colaboradores já não quer voltar aos modelos de trabalho tradicionais

Foto Shutterstock

Uma nova investigação global da Kaspersky, realizada junto de oito mil colaboradores de PME de múltiplas indústrias, revelou que quase três quartos (74%) quer que os modelos de trabalho pré-pandemia sejam repensados. Em vez de voltarem ao “business as usual”, os colaboradores já estão a moldar o que será o futuro do trabalho, de acordo com as suas preferências, quer estas incluam passar mais tempo com entes queridos (47%), poupar dinheiro (41%) ou trabalhar remotamente (32%).

Subitamente confrontados com o teletrabalho, os gestores de empresas precisam agora de se adaptar de forma rápida para permanecerem seguros e resilientes, enquanto os colaboradores estão a aproveitar este momento de mudança como uma oportunidade para reavaliar prioridades e planear um futuro em torno daquilo que realmente lhes interessa. À medida que o trabalho e a vida familiar sofrem alterações, os colaboradores querem ser responsáveis pelo seu próprio modelo de trabalho. Aproveitando a oportunidade para deixar para trás as rotinas mais rígidas, estão a repensar o “novo normal” e o futuro do mundo do trabalho, inspirando-se em culturas de trabalho mais ágeis, cómodas e humanas.

Quase dois em cada cinco trabalhadores (39%) já não quer voltar ao modelo de trabalho das 9 às 17 horas, um número que é ainda maior para aqueles com idades entre os 25 e os 34 anos (44%), estando esta a revelar-se uma tendência crescente. Um número semelhante de colaboradores (34%) revela que gostaria de deixar de trabalhar no escritório e cerca de 32% quer acabar com a semana de trabalho de cinco dias.

 

Teletrabalho

A investigação permitiu também concluir que quase um terço (32%) dos colaboradores considera o teletrabalho como o terceiro maior benefício que a pandemia proporcionou. Passar tempo com a família (47%) e poupar dinheiro (41%) estão também entre os principais benefícios.

De facto, a maioria das vantagens giram em torno da procura de novas oportunidades de enriquecimento pessoal fora do trabalho, uma vez que a preservação do equilíbrio entre a vida profissional e familiar está a tornar-se ainda mais importante.

No entanto, à medida que os colaboradores continuam a abraçar formas de trabalho mais inovadoras e flexíveis, é fundamental que as empresas aumentem e adaptem o apoio que prestam. Uma vez que mais de um terço (38%) da força de trabalho global procura ativamente mais apoio tecnológico, por parte da sua organização, quando trabalha à distância, a necessidade de fornecer as ferramentas e a tecnologia certas para manter as equipas produtivas, conectadas e seguras nunca foi tão grande. “Estamos perante um momento decisivo na nossa história e isto é profundamente enriquecedor. É evidente que a pandemia acelerou a transformação digital e a fusão das nossas vidas profissionais e pessoais. Os colaboradores estão a utilizar a tecnologia para construírem um novo futuro e estão ativamente a assumir a liderança no que toca à adoção de mudanças, com o objetivo de encontrarem maior liberdade e flexibilidade. As empresas têm agora a oportunidade para adaptarem e tornarem o modelo de trabalho mais produtivo, sustentável e flexível“, afirma Alexander Moiseev, Chief Business Officer da Kaspersky.

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