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48% dos trabalhadores de PME’s habituaram-se aos “pequenos prazeres” do teletrabalho

Imagem Shutterstock

Ao longo dos últimos meses da pandemia, os colaboradores que estão em teletrabalho descobriram “pequenos prazeres” que gostariam de manter no futuro, revela uma nova investigação global da Kaspersky, que analisou os comportamentos de mais de 8.000 colaboradores de PME’s. Relativamente às oportunidades que surgiram com o trabalho remoto, 11% dos inquiridos afirmam que gostam de trabalhar sem roupa, enquanto outros apontam como benefícios acordar cinco minutos antes do início do horário de trabalho (36%), ver Netflix (23%) e trabalhar no jardim ou numa varanda (27%).

Com a pandemia e o teletrabalho, foram muitas as pessoas que encontraram dificuldade em equilibrar o trabalho e a vida privada. De acordo com o World Economic Forum, os colaboradores que passaram a trabalhar remotamente enfrentaram grandes desafios ao nível da sua saúde mental e bem-estar, tais como a pressão para cuidar dos filhos e a conectividade digital. Por outro lado, outros colaboradores a trabalhar nas mesmas condições tiraram partido desta experiência e descobriram, inclusive, alguns guilty pleasures que gostariam de manter.

 

Quadro Estudo Kaspersky confinamento

Roupa simples e confortável como opção

Para além de trabalharem sem roupa, que ainda está longe de vir a ser norma, a maioria dos inquiridos afirma gostar de trabalhar com roupas simples e confortáveis: 48% habituaram-se a este estilo de vida e gostariam de mantê-lo no futuro. Dizer adeus a longas deslocações também os tornou mais felizes, pelo facto de poderem acordar cinco minutos antes do horário de trabalho e por terem tempo para fazer uma sesta durante o dia (36%).

Entre outras vantagens do “novo normal”, 27% das pessoas descobriram que gostam de trabalhar no jardim ou numa varanda e 23% até conseguem assistir a vários episódios de Netflix durante as horas de trabalho. Outras regalias mencionadas passam por ter mais tempo para se dedicarem a videojogos (18%), a possibilidade de encomendar almoços através de serviços take-away (16%) e até poder tomar menos banhos (8%).

“Para as pessoas que puderam trabalhar a partir de casa, este confinamento trouxe diferentes consequências. Por um lado, os colaboradores tiveram finalmente oportunidade de se abstrair do stress da vida no escritório e começar a trabalhar numa atmosfera mais calma. Por outro lado, encontraram alguns desafios em manter-se produtivos, reorganizando o espaço de trabalho e desenvolvendo novos hábitos. Quando se trabalha em casa, a nossa privacidade está mais exposta, tornando-se, por isso, imprescindível cuidar da nossa segurança digital”, refere Marina Titova, Head of Consumer Product Marketing da Kaspersky.

ValorMar

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