As tendências de beleza evoluíram fruto da pandemia. No outono passado, as principais pesquisas, em todo o mundo, foram de conjuntos de cuidados do rosto, sombras para os olhos, barras, eyeliners, gloss e volumizadores, bem como pós soltos.
Esta é uma das conclusões da consultora Kantar, que aponta para uma narrativa polarizada nesta matéria. Por um lado, há um desejo inato de continuar com rituais focados no autocuidado, impulsionados pelo confinamento e por um maior desejo de autenticidade. Por outro lado, os consumidores de beleza querem libertar-se dos conformismos, expandir os limites da criatividade e escapar através da maquilhagem.
Apesar destes pontos de vista diametralmente opostos, a Kantar indica que foi alcançado um meio termo, em que as necessidades relacionadas com o cuidado e a alimentação assumem especial destaque.
Regresso ao básico
A consultora sublinha que há um ressurgimento de produtos que reivindicam o regresso ao básico e como a ciência e a natureza são abraçadas. O foco, mais uma vez, está na história do ingrediente e como pode casar para acomodar ambas as frentes.
O estudo defende que os consumidores de produtos de beleza querem produtos que tenham uma ligação emocional mais forte, especificamente ancorada em tranquilidade e conforto. “Trata-se de fomentar o diálogo através de novos territórios emocionais“, diz a Kantar.
Finalmente, há uma sensação de empoderamento. A beleza ajuda a criar algo mágico, através de produtos que atendem a múltiplas necessidades, permitindo transformações.
A Kantar conclui que, para as marcas, tudo isto abre um mundo de oportunidades destinadas a satisfazer estas necessidades.
