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Portugueses tencionam reforçar as compras online

Pesquisas por comprar online duplicam em Portugal

Foto Shutterstock

Entretenimento, eletrónica de consumo, acessórios, maquilhagem e cremes de pele e a entrega e a recolha de comida são as categorias de produtos que os portugueses tencionam, proporcionalmente, comprar mais online do que em lojas físicas. Não obstante, a tendência para mais compras online é transversal a todas as categorias de produtos.

Efetivamente, o impacto da pandemia no comportamento dos consumidores está a refletir-se também no comportamento das pesquisas. De janeiro a julho deste ano, as pesquisas dos portugueses no motor de pesquisa Google sobre comprar online cresceram 2,2 vezes, em comparação ao mesmo período de 2019. Os portugueses estão a passar mais o seu tempo online e os comportamentos e os hábitos dos consumidores têm vindo a alterar-se. Nos últimos 12 meses, pesquisas por videochamadas, o que fazer em casa, cursos online e receitas online tiveram um pico de interesse, entre os meses de março e abril, segundo o Google Trends.

 

 

Novas formas de comprar

De acordo com o estudo McKinsey & Company COVID-19 Portugal Consumer Pulse Survey, os consumidores portugueses estão mais abertos a novas formas de comprar (novas lojas/novos produtos). 73% experimentou uma nova forma de comprar durante a pandemia e os três fatores que motivaram estas alterações foram as promoções e preços melhores (42%), filas menores/espaços menos cheios (28%) e bom serviço de entrega/opções de levantamento (27%).

A pandemia veio trazer também alterações nos fatores envolvidos nas decisões de compra. De acordo com o estudo, um dos fatores mais preponderantes passou a ser o preço. 45% dos portugueses estão mais conscientes dos gastos e 41% afirma que irá preferir produtos mais baratos.

 

Próximo pico de compras

Tendo em conta este cenário, existem alguns aspetos a que as empresas devem ter em atenção, para aproveitarem ao máximo o pico de compras que se aproxima. De acordo com o Google, a Black Friday dá lugar à Black Season. De facto, antecipação será um fator-chave para o sucesso, pois o pico promocional não começa, nem acaba na Black Friday. Com cada cliente a planear nas diferentes oportunidades (Dia do Solteiro, Black Friday, Cyber Monday, Natal), a busca por ofertas já começou.

Logo a seguir, surge a fase de compra de presentes de Natal e o momentum deverá prolongar-se até aos Saldos de Inverno. O e-commerce veio para ficar e o último trimestre será o mais digital de sempre.

O consumidor português está mais aberto a experimentar novas lojas ou marcas, sobretudo motivados por razões de preço e conveniência. É, por isso, importante construir “awareness” cedo, mas para assegurar um lugar entre as marcas a considerar é fundamental trabalhar o chamado “middle funnel”, combinando o poder de formatos como vídeo e o display e garantindo posições de topo nas pesquisas mais relevantes para o negócio.

O Google alerta, ainda, que a automação e flexibilidade dos objetivos de Return on Advertising Spend (ROAS) serão decisivas para responder, de forma rápida e eficiente, à volatilidade da procura e da competitividade. Para maximizar oportunidade, é importante garantir que as campanhas não estão limitadas por “budget”.

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