A L’Oréal concluiu os primeiros nove meses com um volume de negócios de 19.864 milhões de euros, mais 1,8% que no mesmo período do ano passado. Em termos comparáveis, o crescimento foi de 6,8%.
As quatro divisões de negócio da multinacional francesa registaram uma subida das vendas “like for like”: profissional (1,6%), consumo (2,4%), luxo (14,2%) e cosmética ativa (11,9%). Em valores absolutos, a evolução foi desigual, com quedas nas áreas profissional (-4,5%) e consumo (-2,4%), com uma faturação de 2.405 milhões de euros e 8.990 milhões de euros, respetivamente. Por seu turno, as divisões de luxo e cosmética ativa cresceram, ambas, 8,8%, para os 6.716 milhões de euros e 1.752 milhões de euros, respetivamente.
Por áreas geográficas, Europa Ocidental (5.990 milhões de euros) e América do Norte (5.385 milhões de euros) faturaram 1,4% e 3,6% menos, respetivamente. Somam-se, ainda, as descidas da América Latina (1.321 milhões de euros) e Europa de Leste (1.300 milhões de euros), com menos 9,8% e 0,1%, respetivamente. Não obstante, a Ásia-Pacífico disparou 17,2%, para os 5.342 milhões de euros, e África e Médio Oriente cresceu 0,6%, para os 525,3 milhões de euros.
No terceiro trimestre, a faturação da L’Oréal ascendeu a 6.473 milhões de euros, 6,2% mais que entre julho e setembro de 2017. Numa base comparável, as vendas subiram 7,5%. “Após a aceleração no terceiro trimestre, com a taxa de crescimento trimestral mais alta em 10 anos, as vendas da L’Oréal mostraram uma forte subida durante os primeiros nove meses do ano“, assinala Jean-Paul Agon, presidente e CEO da multinacional francesa. O gestor atribui parte destes resultados ao comércio eletrónico, que aumentou 38,3% e representa 9,7% das vendas.
