A H&M adiou o início de algumas campanhas de primavera/verão para se adaptar aos atrasos nos envios causados pela crise no Mar Vermelho, disse o CEO, Daniel Erver.
“Fizemos algumas adaptações, a curto prazo, na data de início e na data de lançamento das campanhas“, avançou numa entrevista à Reuters, acrescentando que o impacto sobre o que está disponível para os clientes era menor.
A extensão do atraso varia de país para país, mas pode ser de cerca de duas semanas nalguns mercados.
As empresas de transporte marítimo têm evitado o Canal do Suez, uma vez que os ataques Houthis levaram a que os navios porta-contentores fossem desviados para o extremo sul de África, aumentando os custos de transporte e atrasando a chegada à Europa de vestuário e calçado proveniente de fábricas na Ásia.
A H&M está a monitorizar os desenvolvimentos no Mar Vermelho e agiu para minimizar qualquer impacto na disponibilidade dos produtos, nos custos de transporte e nos níveis de stock. Daniel Erver disse à Reuters que tomou medidas para limitar as perturbações, tais como pedir aos fornecedores que enviem os produtos mais cedo do que o habitual e acelerar os planos para deslocar a produção para mais perto dos clientes.