O Grupo Lavazza encerrou o exercício de 2023 com um volume de negócios de 3,1 mil milhões de euros, um aumento de 13% em relação ao ano anterior, embora o lucro líquido tenha sido prejudicado pelo aumento dos custos das matérias-primas e tenha ficado em 68 milhões de euros, menos 28,5% em relação ao ano anterior.
“Durante 2023, o cenário macroeconómico para a indústria foi extremamente complexo, devido ao forte aumento dos custos das matérias-primas, com preços a níveis recorde para o café verde e Robusta em particular“, lamenta o CEO do Grupo Lavazza, Antonio Baravalle.
Perante estas circunstâncias, a empresa optou “por limitar os aumentos de preços dos nossos produtos, para proteger os consumidores, mantendo os volumes, mas sacrificando a nossa rentabilidade“, continua o executivo, para quem “a sólida saúde financeira do Grupo Lavazza permitiu-nos aproveitar as grandes oportunidades do mercado e crescer através de aquisições, como a da empresa francesa MaxiCoffee“.
Por áreas de negócio, o executivo destaca que o volume de negócios da empresa registou um crescimento “estável e contínuo” tanto no canal retalhista como fora de casa, destacando-se em particular o canal de e-commerce, com um aumento de 28% nas vendas em relação a 2022.
Geograficamente, o Grupo Lavazza, que emprega 5.500 pessoas (70% em filiais estrangeiras), registou aumentos do volume de negócios no canal retalhista em todos os países, com destaque para a Polónia (21%), Estados Unidos (9,8%), Reino Unido (8,6%), Itália (6,3%) e França (5,8%).
“Para 2024, prevemos um regresso a condições mais favoráveis, com o objetivo principal de recuperar a margem bruta de exploração, para o que contribuirão os sacrifícios feitos nos anos anteriores, a nossa sólida base de consumidores e clientes e um enfoque constante na gestão financeira e operacional“, conclui Antonio Baravalle.
Siga-nos no:
