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Grécia mantém crescimento

A Grécia vai manter a recuperação do seu crescimento económico, em 2019 e 2020, impulsionado principalmente pelo consumo doméstico, num contexto de recuperação da confiança de empresas e consumidores, redução da incerteza institucional e retoma de empréstimos financeiros.

Espera-se que, em 2020, o consumo das famílias acelere, graças à diminuição do desemprego, à baixa inflação e ao aumento do salário mínimo, que irá beneficiar cerca de 600 mil trabalhadores. As exportações gregas são afetadas, cada vez mais, pela diminuição da procura na zona euro e o crescimento das receitas com o turismo sofre o impacto do aumento da competitividade da Turquia.

O nível da dívida pública alcançou o seu ponto máximo, em 2016, ao atingir 181% do PIB, tendo diminuído desde então. Espera-se que alcance os 172% do PIB, em 2020, valor que continua a ser insustentavelmente elevado. Pelo menos até 2048, o valor deverá manter-se superior a 100%.

Em 2019, Atenas conseguiu arrecadar 2.500 milhões de euros com uma emissão de obrigações a 10 anos, a primeira desde a crise de 2010. O saldo fiscal de 2018 registou um superávit de 1,1% do PIB, pelo terceiro ano consecutivo, e um superávit primário (antes do pagamento de juros) de 4,3% do PIB.

A Grécia prometeu manter um superávit anual do orçamento primário de 3,5% do PIB até 2022. No entanto, o risco de não atingir essa meta aumentou, devido a uma recente decisão judicial contra os cortes das pensões de 2012.

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