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EUA recuperam os níveis de PIB anteriores à pandemia em 2021

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Foto Shutterstock

A Crédito y Caución espera que os Estados Unidos recuperem os seus níveis de PIB anteriores à pandemia, até final de 2021, graças ao programa de vacinação, à reabertura de empresas, ao aumento dos gastos dos consumidores e aos importantes estímulos fiscais que o novo governo irá aplicar.

O número de insolvências, em 2020, foi inferior ao esperado no início da pandemia. No entanto, as empresas com liquidez limitada, após os confinamentos de 2020, e afetadas por mudanças na procura são, especialmente, vulneráveis a situações de insolvência.

A possível revogação das tarifas impostas pelo anterior governo teria um claro impacto na oferta e na procura. O aumento das importações estrangeiras poderá levar à perda de empregos, embora a redução dos custos dos bens intermédios permita aos produtores norte-americanos melhorar a sua competitividade. Em princípio, o resultado líquido desses dois efeitos seria benéfico para o desempenho da economia dos Estados Unidos como um todo.

Em ocasiões anteriores, as insolvências continuaram a aumentar entre as PME norte-americanas, até 12 ou 18 meses após o pico da recessão, mas esta crise, pela sua natureza particular, poderia seguir um caminho diferente e menos grave no que se refere aos incumprimentos.

 

Impacto difere de sector para sector

Em qualquer caso, o impacto da Covid-19 nos Estados Unidos difere de sector para sector. Para a maioria, não se espera uma melhoria no desempenho até que o número de casos ativos diminua significativamente. A velocidade da vacinação está abaixo do previsto, o que sugere que a recuperação para os sectores mais afetados pelo distanciamento social poderá só acontecer em 2022.

Enquanto durarem os efeitos da pandemia, as empresas com baixa capacidade de endividamento, vencimento de dívidas e despesas fixas significativas têm probabilidades de incumprimento significativamente maiores.

O sector retalhista poderá registar um aumento nas suas taxas de incumprimento, no primeiro e segundo trimestres, com exceção de alguns segmentos, como os retalhistas online e as lojas especializadas em produtos para o lar.

Os sectores de hotelaria, lazer e viagens já apresentam um risco de incumprimento elevado.

Os sectores de entretenimento, como bares, restaurantes, hotéis e teatros, que foram muito afetados pelas medidas de confinamento, são os que mais irão sofrer.

No sector de viagens, a paragem da navegação dos cruzeiros e a queda significativa nas viagens aéreas enfraqueceram os balanços.

O sector energético também apresenta riscos, concentrados numa possível queda dos preços do petróleo em relação aos níveis atuais. As empresas que dependem de trabalhadores com salário mínimo podem ver a sua estrutura de custos afetada pela possibilidade de um aumento substancial do salário mínimo federal.

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