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Crescimento sem precedentes dos marketplaces de produtos em segunda mão

Foto Shutterstock

Os marketplaces de bens em segunda mão estão a crescer 20 vezes mais depressa do que o mercado retalhista global. A combinação de preços baixos e da noção de sustentabilidade está a ser a chave do sucesso destas plataformas.

O “ReCommerce”, ou as vendas C2C de bens em segunda mão, remodelados e reutilizados em marketplaces, representa atualmente 75 mil milhões de euros na União Europeia, ou seja, uma décima do total do mercado de comércio eletrónico. Prevê-se que cresça 60%, para 120 mil milhões de euros, nos próximos três anos, atingindo, 14% do total das vendas online.

93% dos consumidores diz que a elevada inflação influencia a sua decisão de comprar e vender artigos em segunda mão.

 

Liderança do eBay

Estes são dados da plataforma Cross-Border Commerce Europe, que publicou a sua terceira edição do “Top 100 Cross-Border Sustainable Marketplaces Europe”, constatando que o eBay continua a ser líder indiscutível.

Mas o relatório também analisa em pormenor alguns sectores de retalho. Na eletrónica de consumo, por exemplo, apurou que se perdem anualmente vendas no valor de 45 mil milhões, pelo facto dos produtos não serem reparados. Em 2021, os smartphones representaram 12% dos resíduos eletrónicos globais, mas usados e recondicionados já detêm uma quota de 11% das vendas. Os marketplaces que se destacam a este respeito são o francês Backmarket e o alemão Rebuy.

No sector da moda, a venda online de produtos em segunda mão já representa 20 mil milhões de euros, valor que deverá quase duplicar para 37 mil milhões, até 2025. A sua quota de mercado passará de 14,5% para 21%. A impulsionar este crescimento estão plataformas como a Vinted e a Vestiaire Collective.

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