Confiança
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Confiança dos portugueses baixou em ano de pandemia

Num ano marcado pela pandemia de Covid-19, um estudo do Portal da Queixa, por ocasião do Dia Mundial dos Direitos do Consumido (15 de março), conclui que os níveis de confiança dos consumidores baixaram em 2020.

Numa data que visa celebrar, desde 1962, a proteção dos direitos dos consumidores, na realidade, verifica-se que, em 2021, estes ainda se sentem desprotegidos e pouco informados.

Os resultados do estudo – que avalia a performance das marcas no Portal da Queixa em 2020 -, evidenciam uma quebra de confiança dos consumidores, com apenas 37% dos portugueses a admitir voltar a comprar em determinada marca, após passar por uma má experiência.

A insatisfação é, ainda, visível na média de recomendações, onde apenas três em 10 assumem voltar a recomendar a marca à qual apresentaram reclamação. Em 2019, este indicador era superior (quatro em 10.) A taxa de retenção do consumidor à marca, registada em 2020 (37,49%), também sofreu um decréscimo comparativamente com o ano de 2019 (41,51%).

Por outro lado, verifica-se que, em 2020, houve um aumento da preocupação das marcas com as reclamações dos consumidores, aumentando a sua capacidade de resposta de 73% para 80% e a taxa de solução de 56% para 60%. Não obstante estes indicadores, a resolução (fase final da reclamação) não acompanhou esta tendência de crescimento.

 

Por sector

Relativamente à análise detalhada por sector, a média das avaliações revela que a categoria Desporto, Ginásios e Clube detém a melhor pontuação dos consumidores, em 2020 (4,9 em 10), seguem-se os Hiper e Supermercados (4,6 em 10) e, em terceiro, a categoria Gastronomia, Alimentação e Bebidas (4,5 em 10). O sector da Saúde é o que obtém a pontuação mais baixa (2,9 em 10).

A análise à taxa de retenção indica que os melhores resultados de 2020 correspondem, respetivamente, às categorias de Desporto, Ginásios e Club (51,7%), Gastronomia, Alimentação e Bebidas (49,6%) e Hiper e Supermercados (51,3%). As taxas de retenção mais baixas são atribuídas aos sectores da  Água, Eletricidade e Gás (29,7%) e Saúde (21%).

No que se refere à resposta das marcas às reclamações, a análise feita à taxa de solução coloca nas três primeiras posições os sectores Água, Eletricidade e Gás (83,1%), Hiper e Supermercados (79,2%) e Informática, Tecnologia e Som (76,8%). A categoria Hotéis, Viagens e Turismo é a que apresenta a taxa de solução mais baixa: 18,2%.

Por outro lado, a taxa de resposta por categoria evidencia que a melhor performance – na resposta da marca ao consumidor que reclamou -, pertence aos sectores de Correio, Transporte e Logística (99,2%), Hiper e Supermercados (98,4%) e Água, Eletricidade e Gás (90,9%). Paralelamente à taxa de solução, é a categoria Hotéis, Viagens e Turismo que revela a menor preocupação na gestão das suas reclamações e na resposta ao cliente, obtendo, em 2020, uma taxa de resposta de 24,6%.

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