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Mais de 2 em cada 3 consumidores portugueses compra mais online depois da pandemia

69% dos portugueses começou a comprar mais online depois da pandemia, acima da média europeia de 67%, enquanto que 97% prevê manter este comportamento no futuro, revela a pesquisa “MARCO Research: Post Covid Consumer Behaviour II”, realizada pela agência global de comunicação MARCO.

Portugal é o terceiro país europeu a registar um aumento neste canal de vendas, atrás do Reino Unido (74%) e da Itália (72%). Portugal (97%) está também acima da média europeia (95%) no que toca à intenção de manter o hábito de comprar online no futuro, em segundo lugar, logo depois da Itália (98%) e antes da França (95%).

 

Qualidade é o maior “driver” de consumo

Os fatores mais relevantes para os consumidores portugueses na escolha de um produto são a qualidade (89%), o preço (74%) e a responsabilidade da marca (58%). O “brand love” é considerado o fator menos relevante para os consumidores portugueses, com uma média de 36%. Esta tendência é transversal a todos os segmentos de género e idade.

89% dos portugueses considera também uma marca responsável mais relevante do que uma “love brand” (36%). De facto, os portugueses são os consumidores europeus que mais valorizam uma marca responsável, seguidos pelos espanhóis (80%) e britânicos (79%).

Adicionalmente, 61% dos portugueses sente-se confortável em partilhar informações pessoais em troca de algo grátis.

O estudo revela também que, relativamente às compras online, alguns sectores estão mais estabelecidos do que outros. Viagens (60%), bilhetes para espetáculos (55%), livros e videojogos (53%) e roupas e moda (53%) são as categorias de produto que os portugueses mais compram online, enquanto que, quando compram bens essenciais, como mercearias (15%) e medicamentos (13%), tendem a preferir o modelo tradicional. De facto, Portugal é o país europeu com a menor taxa de compra online de bens essenciais e medicamentos.

 

Televisão e meios digitais

No que diz respeito ao envolvimento com os consumidores, o estudo revela também que a publicidade em TV e notícias online, ambos com 27%, seguidos pela publicidade online (26%) e influenciadores (22%) têm a maior influência sobre os portugueses na escolha de uma marca em detrimento de outra.

40% dos portugueses assume já ter comprado algo com base na recomendação de um influenciador, embora as mulheres mostrem uma tendência maior em relação a este comportamento, com uma percentagem de 45% contra 31% dos homens.

Didier Lagae, fundador e CEO da MARCO, afirma que, “embora o pico do coronavírus tenha passado, as consequências para os consumidores ainda não foram totalmente compreendidas. Atualmente, o que as marcas têm à sua frente são públicos-alvo cada vez mais heterogéneos que necessitam de ser hiper-segmentados para uma comunicação de qualidade e eficaz“.

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