A Coca-Cola volta a atualizar os objetivos de redução de custos no seu plano estratégico, que será mais intenso. Essa prática irá resultar na demissão de 1.200 funcionários. O ajuste vai afetar 1,2% da força de trabalho global e começar a ser executado a partir do segundo semestre deste ano, anuncia a empresa em vésperas de James Quincey assumir o cargo de CEO.
O ajuste foi anunciado durante a apresentação dos resultados trimestrais. O volume de negócios da multinacional voltou a contrair-se 11% para 9.120 milhões de dólares. Esta receita trouxe um lucro de 1.180 milhões, o que representa uma queda de 21% quando comparado com o desempenho da empresa nos primeiros três meses de 2016.
Quincey, que serve como diretor de operações, argumenta que esses ajustes são necessários para que a estrutura da empresa seja menor, ágil e possa responder mais rapidamente às mudanças de tendência.
O próximo CEO insiste que essas mudanças estruturais procuram explorar o potencial de crescimento da empresa. Disse, também, que esta queda no lucro é explicada pelo processo de desinvestimento nas engarrafadoras, que espera que esteja concluído até meados de 2018. A ideia é transferir esses postos de trabalho nas operações para as engarrafadoras associadas.
