Os retalhistas mundiais, independentemente da sua dimensão, têm preocupações crescentes quanto à sua capacidade para acompanhar a evolução tecnológica e as mudanças no comportamento do consumidor, indica um novo estudo da Oracle Retail.
60% dos inquiridos acreditam que a sua empresa irá muito provavelmente enfrentar a disrupção de outras organizações mais centradas no consumidor. Apesar dos retalhistas estarem a abraçar a tecnologia, 60% reconhece que ainda não estão a investir suficientemente rápido para acompanhar a evolução da mudança tecnológica e das expectativas dos clientes.
Esta tendência, identificada no “2018 Retail Mobility Insights Report”, sublinha que o retalho tem sido lento em aproveitar o potencial gerado pelo mobile e questiona as suas capacidades logísticas nos ciclos de pico de vendas.
O estudo apurou que os retalhistas parecem ter chegado a um consenso geral sobre a tecnologia móvel e oportunidade para gerar mais vendas e remover as fricções na experiência de compra. 47% dos retalhistas concordam que a sua estratégia móvel deverá aumentar as cestas de compra em loja e online, ao permitir atingir os consumidores no seu momento de intenção.
O mobile está também associado à produtividade, com 45% dos inquiridos a capacitarem os seus recursos humanos com equipamentos que permitam desempenhar as suas funções independentemente de onde se encontrem.
Novas opções de pagamento, como o contactless, o self-checkout e os pagamentos móveis, são já utilizadas ou fazem parte dos planos de 54% dos retalhistas.
As novas políticas quanto à proteção de dados potenciais está também a preocupar os inquiridos, que consideram, na sua maioria (62%), vir a perder dinheiro pela oferta de promoções gerais em vez de descontos à medida.