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Volume de negócios da Sonae supera os 7 mil milhões de euros, em 2021

Num crescimento de 5,3% para valor recorde

“2021 foi um ano notável para a Sonae. Um ano de grandes progressos em circunstâncias muito desafiantes”. É deste modo que Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, analisa os resultados alusivos ao fecho do exercício de 2021, no qual o grupo apurou um volume de negócios consolidado superior a sete mil milhões de euros, um valor recorde e representativo de uma subida de 5,3% face ao homólogo.

Globalmente, continuámos a crescer, ultrapassando sete mil milhões de euros em volume de negócios, pela primeira vez, na nossa história, tendo as vendas online agregadas excedido 500 milhões de euros. Conseguimos atingir este nível de crescimento mantendo, ainda, o nosso forte desempenho ao nível da rentabilidade, com o EBITDA consolidado a aumentar 18% em termos homólogos, para mais de 730 milhões de euros”, acrescenta.

Isto num exercício onde a Sonae investiu mil milhões de euros “para melhorar parques de lojas, renovar canais digitais, preparar instalações logísticas para o futuro, garantir as melhores redes digitais de nova geração e expandir o nosso portfólio de empresas para novas áreas de crescimento”, reforça Cláudia Azevedo. “Mesmo com um nível de investimento assinalável, fomos capazes de reduzir significativamente a alavancagem do grupo. O free cash flow atingiu os 681 milhões de euros e a dívida líquida reduziu mais de 500 milhões de euros para 563 milhões de euros. Ainda mais importante foi o aumento significativo de valor do grupo em 2021. O NAV (valor líquido da Sonae) aumentou 4,5% para mais de quatro mil milhões de euros e o retorno total acionista atingiu 61%, um resultado notável quando comparado com a maioria dos índices de mercado europeus”, acrescenta a gestora.

 

MC e Worten puxam pelos resultados

Estas receitas foram sustentadas, sobretudo, pelos desempenhos de MC e Worten, cujo volume de negócios subiu, em termos like-for-like (LFL), 3,4% e 8,8%, respetivamente, e com a MC a atingir um volume de negócios de 5.362 milhões de euros, em 2021, sustentado quer pelos formatos alimentares, quer pelos não alimentares, incluindo o negócio online. “Este desempenho sólido foi alcançado num contexto de baixa inflação dos produtos alimentares (abaixo de 1%), apesar de alguma aceleração no final do ano (1,6% no quarto trimestre de 2021). No quarto trimestre, o volume de negócios cresceu 8,9%, com um LFL de 6,3%, impactado por uma época festiva favorável”, o que contribui para um EBITDA de 537 milhões de euros (+5%).

A MC abriu 64 novas lojas próprias (incluindo mais 12 lojas Continente Bom Dia), representando mais 25 mil metros quadrados de área de venda, e modernizou 17 unidades de retalho alimentar. Globalmente, o investimento total realizado foi de 200 milhões de euros.

 

Worten reforça posição

Já a Worten atingiu um volume de negócios de 1.175 milhões de euros, impulsionado pelas operações em Portugal e Espanha e em todos os canais. “Em termos de rentabilidade, o desempenho positivo das vendas da Worten e o processo de reposicionamento em Espanha contribuíram para uma melhoria do EBITDA subjacente para 78 milhões de euros, em 2021, quatro. milhões de euros acima do ano passado e 21 milhões de euros acima de 2019, com uma margem de 6,6%. As vendas online foram o principal fator de crescimento, registando um desempenho extraordinário de mais de 200 milhões de euros, um crescimento de quase três vezes, em dois anos, e com um peso de 17,5% no volume de negócios”, detalha a Sonae.

Recorde-se que a Worten tem apostado na entrada em novas categorias de produto, assim como na expansão das suas áreas de serviços, ao adquirir, em 2021, a Zaask (plataforma online de contratação de serviços para a casa) e a Satfiel (especialista na reparação de eletrodomésticos e equipamentos eletrónicos e informáticos), isto após de, já em 2020, ter adquirido a iServices.

 

Portfólio

Outras movimentos estratégicos passaram pela restruturação da operação da Worten em Espanha (17 lojas vendidas à MediaMarkt e outras 14 encerradas), as vendas da Maxmat (alienação da participação de 50% na Maxmat ao Grupo BME, com um encaixe líquido de 68 milhões de euros) e da MDS, a venda de 25% do capital da MC à CVC (por um montante inicial de 528 milhões de euros), a aquisição de 95,4% da Gosh! (alimentação de base vegetal) e da Deporvillage (retalhista online de desporto). Já a Bright Pixel “continuou a investir em empresas de tecnologia de ponta, registando simultaneamente impressionantes valorizações do seu porteólio, nomeadamente nos seus três ‘unicórnios‘”.

“A capacidade que demonstrámos nos últimos anos para gerir ativamente o nosso portfólio dá-me uma enorme confiança de que estamos a ser capazes de preparar melhor o grupo para o futuro”, conclui Cláudia Azevedo.

 

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