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Vendas da Sonae crescem 8% para 3,4 mil milhões de euros

O volume de negócios da Sonae no primeiro semestre cresceu 7,9%, para 3,4 mil milhões de euros, com todas as empresas a registarem crescimento das vendas.

A rentabilidade operacional também evoluiu de forma positiva, com o EBITDA subjacente a aumentar 5,2%, para 259 milhões de euros, e o EBITDA a melhorar 10,6%, para 319 milhões de euros. O resultado líquido atribuível a acionistas aumentou 89%, para 118 milhões de euros.

Durante o primeiro semestre de 2022, enquanto nos preparávamos para um mundo pós-pandemia, enfrentámos novamente uma realidade totalmente nova e desafiante, desta vez caracterizada por fortes disrupções nas cadeias de abastecimento, por uma escalada dos custos de energia e por níveis crescentes de inflação e de taxas de juro. Este contexto, intensificado pela guerra na Ucrânia, teve um impacto significativo nas nossas comunidades e nos nossos negócios, colocando-nos novamente à prova.

Apesar da redução da confiança dos consumidores e da forte pressão sobre as estruturas de custos, o portfólio da Sonae continuou a demonstrar a sua adaptabilidade, resiliência e capacidade de responder às necessidades dos nossos clientes. Durante o primeiro semestre do ano, apresentámos resultados sólidos, com os nossos negócios a reforçarem novamente as suas posições de liderança de mercado, consolidando também os seus programas de transformação digital”, comenta Cláudia Azevedo, CEO da Sonae.

 

Crescimento acelerado no 2.º trimestre

Em termos homólogos, no segundo trimestre, o volume de negócios consolidado aumentou 10,7%, para 1,8 mil milhões de euros, sobretudo devido ao contributo positivo da MC, e o EBITDA subjacente consolidado aumentou 1,8%, para 139 milhões de euros.

A MC continuou a ganhar quota de mercado, no primeiro semestre, e cresceu 7,6% para 2,7 mil milhões de euros. Durante o segundo trimestre, o volume de negócios total cresceu 11,4% em termos homólogos, com um “like for like” (LfL) de 9,8%, sustentado pelo desempenho positivo de todo o portfólio. Enquanto os formatos alimentares aceleraram neste trimestre, ultrapassando o crescimento do mercado, os formatos não alimentares continuaram a recuperar das restrições implementadas durante a pandemia no período comparável (LfL de 19,1%).  O canal online manteve o seu peso no volume de negócios total, mas com níveis de vendas mais de duas vezez acima dos níveis pré-pandemia.

Em termos de rentabilidade, a evolução positiva do volume de negócios da MC, no primeiro semestre, contribuiu para compensar a pressão na sua base de custos, nomeadamente no que diz respeito ao aumento dos custos da energia e combustíveis, conduzindo a um crescimento do EBITDA subjacente, para 242 milhões de euros, com uma margem de 9%.

Já a Worten também acelerou no segundo trimestre 5,9%, para 261 milhões de euros (LfL de 4,2%), com um contributo positivo quer de Portugal, quer de Espanha. Este desempenho positivo conduziu a um crescimento do volume de negócios no primeiro semestre de 0,6%, face ao homólogo de 2021, para 521 milhões de euros.

O canal online continuou a ser uma importante avenida de crescimento, representando atualmente 15,6% do volume de negócios total, significativamente acima dos níveis pré-pandemia (5% no primeiro semestre de 2019).

O EBITDA subjacente no segundo trimestre situou-se em 12 milhões de euros (margem de 4,7%) e em 26 milhões de euros no primeiro semestre (margem de 4,9%), ficando abaixo do nível de rentabilidade elevado registado no homólogo de 2021, mas acima dos níveis de períodos anteriores comparáveis.

No sector imobiliário, no segundo trimestre, a Sierra teve um desempenho positivo no portfólio de centros comerciais e no negócio de serviços. As vendas dos lojistas na Europa superaram os níveis de 2019 por 8,3%, em todos os países, e a área de serviços apresentou um crescimento homólogo das receitas de 22,7%.

Numa base contabilística proporcional, o resultado líquido total do primeiro semestre atingiu 28,1 milhões de euros, uma melhoria significativa quando comparado com o mesmo período do ano passado.

 

Moda afetada por contexto desafiante

No segundo trimestre, o negócio de moda continuou a ser afetado por um contexto desafiante, com o conflito na Ucrânia a impactar a confiança dos consumidores e a evolução da inflação a pressionar os níveis de rendimento disponível dos consumidores. O volume de negócios da Zeitreel atingiu os 78 milhões de euros, mais 4,3% em termos homólogos (LfL de 6,2%) e, no primeiro semestre, o volume de negócios situou-se em 174 milhões de euros, mais 28,1% face ao período homólogo e um LfL de 32,8%, ambos em linha com os valores de 2019. As vendas online atingiram 8,9% do volume de negócios total no primeiro semestre, mantendo-se acima dos níveis pré-pandemia.

Na sequência do desempenho do volume de negócios, a Zeitreel registou um EBITDA subjacente de 1,3 milhões de euros no segundo trimestre e de 7,3 milhões de euros no primeiro semestre, uma melhoria significativa de 5,9 milhões de euros face ao ano anterior, apesar da pressão adicional em alguns custos relevantes, como energia, salários e logística.

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