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Reisswolf desenvolve estratégia de valorização de resíduos para salvar do aterro toneladas de produtos

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A Reisswolf, empresa especializada no tratamento de resíduos e consultoria ambiental, está a desenvolver soluções de destruição sustentável e valorização dos materiais, como suporte da sua estratégia de responsabilidade ambiental e de contribuição para a economia circular.

No ano passado, a empresa contribuiu para dar uma segunda vida a mais de 2.300 toneladas de produtos e encaminhou para valorização energética cerca de 200 toneladas de resíduos resultantes dos processos de destruição, reduzindo, assim, a pegada ambiental dos seus clientes.

 

Responsabilidade ambiental

A responsabilidade social e ambiental é uma preocupação crescente e as organizações procuram cada vez mais diminuir a sua pegada ecológica, desenvolvendo estratégias sustentáveis. Em resposta a esta tendência, além da destruição confidencial de papel e suportes digitais com base na legislação e nas boas práticas ambientais, a Reisswolf está a implementar uma estratégia de responsabilidade ambiental e de desenvolvimento sustentável, que passa pela criação de serviços e produtos que respeitem o ambiente e reduzam o impacto no planeta. Neste âmbito, a empresa aposta na destruição sustentável de equipamentos eletrónicos, artigos têxteis com defeito ou desatualizados, materiais publicitários e cartões bancários, tornando a gestão de resíduos num processo mais eficiente e ecológico.

Reaproveitar é a palavra-chave para diminuir o impacto na natureza. Assim, a nossa estratégia consiste na prática de reutilizar materiais que normalmente seriam descartados e reintroduzi-los no ciclo de consumo, criando uma segunda vida”, explica José Henrique, administrador da Reisswolf Portugal. “A inovação permite dar seguimento ao processo de renovação e reutilização dos materiais através de parcerias que desenvolvemos de acordo com a nova aplicação que cada produto terá. Um dos exemplos recentes é a criação de peças de isolamento acústico para automóveis resultantes da destruição de fardas, oriundas de uma das empresas nossas clientes, e da sua adequada reciclagem em parceria com uma empresa de reciclagem têxtil”, revela o administrador.

Além destes, diversos resíduos geridos pela Reisswolf têm dado vida a novos produtos. O sistema de reporting e monitorização da empresa permitiu apurar que, só no ano passado, nas unidades de Alcochete e Vila Nova de Gaia, 380 toneladas de sucatas para siderurgias possibilitaram produzir novos metais, 11 toneladas de plástico proveniente da destruição confidencial de cartões bancários deram origem a artigos de mobiliário urbano e 10 toneladas de tonners foram recuperados e reutilizados. A estes resíduos, juntam-se 1.900 toneladas de papel para reciclagem que também originaram novos materiais.

 

Valorização energética

Outra solução ambientalmente sustentável que a Reisswolf está a promover é a valorização energética das frações de resíduos que não podem ser aproveitadas através dos processos de compostagem e reciclagem. Em vez de serem encaminhadas para aterro, essas frações resultantes da destruição de materiais seguem um processo que tem como objetivo a valorização, na forma de energia elétrica.

Tânia Godinho, engenheira do ambiente da Reisswolf, explica que “a valorização energética dos resíduos engloba a queima controlada de materiais não nobres, mas de alto valor calorífico. Este processo consiste na produção de um produto utilizado como combustível alternativo, o CDR (combustível derivado de resíduo), que, quando aplicado num processo de tratamento térmico controlado, dá origem a produção de energia, aquecimento. Em Portugal, o maior exemplo da utilização de CDR é a indústria cimenteira, que utiliza CDR nos fornos, em vez de carvão e outros combustíveis, para produção do clínquer – cimento, o que permite também reduzir a dependência energética dos combustíveis fósseis”.

Em 2022, a Reisswolf encaminhou para valorização energética cerca de 200 toneladas de resíduos resultantes dos processos de destruição, com amplas vantagens ambientais e económicas, consentindo que apenas 15 toneladas seguissem para aterro. “Este procedimento garante um fecho de ciclo de produto, ambientalmente sustentável, sendo uma solução de tratamento alternativa ao aterro para resíduos não recicláveis”, sublinha Tânia Godinho.

 

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