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Rede social de compras portuguesa quer revolucionar o e-commerce

Bloop transforma utilizadores em influenciadores e promete faturar mais de 40 milhões de euros até 2026

A startup portuguesa Bloop acaba de se apresentar ao mundo com a proposta de ser a primeira rede social de compras à escala global. O objetivo é democratizar o poder de influência dos utilizadores comuns, permitindo-lhes recomendar produtos e serem recompensados por isso.

Com um modelo que conjuga o “marketplace” tradicional com as dinâmicas das redes sociais, a Bloop pretende redefinir o futuro do e-commerce, criando um ciclo autossustentável onde consumidores e vendedores saem a ganhar.

 

Transformar consumidores em influenciadores

A Bloop aposta num modelo de social shopping onde qualquer utilizador pode partilhar experiências de compra e receber recompensas diretas por recomendações autênticas. A plataforma permite que os clientes monetizem as suas avaliações e opiniões, tornando-se influenciadores dentro da comunidade. A cada publicação recomendando um produto, os utilizadores podem ganhar até 10% do valor da compra em créditos e até 5% sobre cada venda gerada a partir da sua recomendação. Esses créditos podem ser utilizados para adquirir produtos e serviços disponíveis no marketplace da Bloop.

O CEO e fundador da Bloop, Francisco Rodrigues, sublinha a revolução que a startup pretende criar. “Dentro de 10 anos, todos os negócios de e-commerce irão convergir para modelos de social commerce/shopping, onde os clientes comprarão com base nas recomendações de outros clientes. A Bloop está a transformar o futuro do e-commerce, desafiando o status quo dos marketplaces tradicionais e redistribuindo as comissões de vendas aos utilizadores”.

 

1,4 milhões de euros de financiamento

Criada em 2022 e oficialmente lançada em 2024, a Bloop já arrecadou 1,4 milhões de euros em financiamento na fase pre-seed. Entre os investidores estão as portuguesas Monarque Funds e In Sure Broker, que colideraram a primeira ronda de capital, num total de mais de 150 investidores.

Parte desse financiamento (410 mil euros) foi captado através de uma das maiores campanhas de crowdfunding privado realizadas em Portugal, envolvendo 126 investidores individuais.

Os planos de crescimento da startup são ambiciosos. Até 2026, a empresa pretende alcançar dois milhões de clientes ativos, gerar um volume de vendas superior a 300 milhões de euros e faturar mais de 40 milhões de euros. Para tal, a Bloop já tem uma estratégia internacional definida, que passa por, em 2026, expandir para outros mercados europeus e, em 2027, entrar no mercado dos Estados Unidos e outras geografias fora da Europa.

Além da expansão global, a empresa pretende aumentar o número de vendedores na plataforma, atingindo 500 até ao final de 2025, e reforçar a equipa, passando dos atuais 15 colaboradores para 65 até ao final do ano.

 

Marketing feito pelos clientes

Os vendedores encontram na plataforma uma ferramenta de marketing, baseada na influência autêntica dos clientes. A plataforma oferece publicidade gratuita, gerada organicamente pelos utilizadores, e permite análises detalhadas sobre comportamentos de compra, permitindo aos comerciantes adaptarem a oferta às reais necessidades do mercado.

Ao contrário das tradicionais campanhas publicitárias de e-commerce, que exigem elevados investimentos, a Bloop aposta num modelo de publicidade descentralizada, onde os próprios clientes promovem os produtos de forma espontânea e natural. Esse efeito de boca-a-boca digitalizado representa uma solução eficaz para os desafios do sector, como as baixas taxas de conversão e os altos custos de aquisição de clientes.

 

Social shopping

A Bloop surge num momento em que o social shopping se afirma como uma das grandes tendências do e-commerce global. A fusão entre redes sociais e comércio online tem vindo a ganhar tração e a startup portuguesa pretende liderar essa mudança, ao criar um “marketplace” inovador, onde a recomendação entre utilizadores é o principal motor de crescimento. “Estamos a construir o melhor modelo de e-commerce do mundo, onde qualquer pessoa pode beneficiar do seu poder de influência, independentemente de ser um ‘influencer’ profissional ou não. A nossa plataforma garante incentivos justos e mantém os utilizadores envolvidos durante toda a experiência de compra”, afirma Francisco Rodrigues.

A plataforma disponibilizará uma ampla variedade de produtos e serviços, desde livros e moda até reservas de hotel e experiências gastronómicas.

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Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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