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Primeira semana de maio traz faturação próxima dos valores pré-pandemia

De acordo com a REDUNIQ, à medida que o plano de desconfinamento avança, os níveis de faturação aproximam-se dos valores registados em 2019.

Enquanto que no período entre 19 e 30 de abril, referente à terceira fase do desconfinamento, os níveis de faturação por cartão registaram uma quebra de 2,74% face a igual período de 2019, no primeiro fim-de-semana de maio (dias 1 e 2) a queda foi de apenas 1,25% e de 3 a 9 de maio houve uma ligeira melhoria (-0,77%).

Já quando analisada a faturação proveniente de cartões nacionais, os negócios portugueses registam uma subida de 17%, na semana de 3 a 9 de maio, em comparação com o mesmo período de 2019. Por outro lado, a faturação estrangeira manteve-se em quebra, com menos 65%. Face ao fim-de-semana de 24 e 25 de abril, os dois primeiros dias do mês de maio registam um crescimento de 30% (29% correspondente a faturação nacional e 45% a faturação estrangeira).

Sobre a faturação proveniente de cartões estrangeiros, o primeiro fim-de-semana de reabertura de fronteira (1 e 2 de maio) provocou um crescimento de 129% de faturação espanhola e 42% do Reino Unido, relativamente ao fim-de-semana anterior. Porém, quando comparada a semana de 3 a 9 de maio com a anterior, a faturação espanhola e britânica aumentou apenas 27% e 19%, respetivamente, sendo que, face ao níveis pré-pandemia, estes resultados continuam 45% e 80% abaixo, respetivamente.

 

Em detalhe

Numa análise mais detalhada, é possível concluir que no distrito de Faro, entre 19 e 30 de abril, houve uma quebra de 38% face ao mesmo período em 2019, que atenuou para quebras de 27% na semana de 3 a 9 de maio, devido à reabertura das fronteiras. Já o Porto, historicamente um dos distritos mais afetados ao nível da faturação, encontra-se neste momento com níveis próximos a 2019.

Mais a norte, em Viana do Castelo, de 19 a 30 de abril, registou-se um crescimento de 5% face a 2019, valores que aumentaram com a abertura das fronteiras nos primeiros dias de maio, ficando acima dos 20%.

Já numa análise sectorial, a REDUNIQ destaca ainda a restauração, que na terceira fase do plano de desconfinamento apresentava quebras de 30% face a 2019, mas que na última semana, devido à diminuição das restrições no sector, foram atingidos níveis pré-pandemia, com um crescimento de 92% quando comparados o último fim-de-semana de abril e o primeiro de maio.

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