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Pandemia muda cabaz de compras das famílias portuguesas

Foto Shutterstock

Os gastos com a casa e a alimentação pesam, agora, mais no orçamento das famílias portuguesas, fruto da pandemia. Em contrapartida, o consumo fora do lar, em restaurantes, perdeu importância e os gastos com alojamento quase que desapareceram.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, em 2020, o consumo de produtos alimentares e de bebidas não alcoólicas, que já era a classe de bens onde os portugueses mais gastavam, viu o seu peso crescer de 19,9% para 22,4% dos gastos.

Também o peso dos gastos com a habitação e das despesas de água, eletricidade, gás e outros combustíveis subiu de importância, passando a representar 10,3% do cabaz de compras das famílias portugueses. De igual modo, os gastos com acessórios, equipamentos domésticos e manutenção corrente da habitação também ganharam relevância e valem já 7,1% das compras.

Feitas as contas, uma família portuguesa destina quase 40% do seu cabaz médio de compras a estas três categorias de bens diretamente relacionadas com a vida em casa.

 

Consumo fora do lar

Em contrapartida, os gastos a vida fora de casa perderam relevância, com a classe dos consumos com restaurantes e hotéis a cair cerca de um terço do seu peso. Os gastos com restaurantes caíram de 7% para 5,4% e os em alojamento até praticamente desapareceram das compras das famílias portuguesas, valendo agora 0,2%.

No mesmo sentido, os consumos relacionados com a mobilidade também perderam expressão. Os transportes, que anteriormente valiam 16,3% das despesas, passaram a pesar 14,4%.

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