Graph of economic recession as impact of COVID-19 virus spread again
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7 em cada 10 portugueses estão pessimistas quanto aos efeitos da pandemia na economia nacional

14% acredita que a economia não voltará a ser como antes da Covid-19

O estudo “CHRISTMAS 2020 UNBOXING: Estudo comportamental do impacto COVID na população portuguesa”, desenvolvido pela UPPartner, em parceria com a Amint e a Multidados, revela que sete em cada 10 portugueses estão pessimistas em relação aos efeitos da pandemia na economia nacional. Este pessimismo é transversal a todas as idades e situações laborais.

Como não há uma perspetiva de uma retoma ou um regresso à normalidade a curto prazo, os portugueses estão já a fazer contas e a decidir onde podem reduzir as suas despesas.

 

Redução das despesas

Nesse sentido, foi perguntado o que estariam dispostos a fazer para reduzir as despesas e, em primeiro lugar, surge anular a inscrição do ginásio, indicado por 24,5%, seguido de abdicar dos canais pagos de TV, com 17%.

No que diz respeito às idades, os mais jovens (dos 20 aos 39 anos) optam sacrificar, em primeiro lugar, o ginásio, de seguida os canais pagos de TV e, por fim, diminuir as compras online. Já as pessoas com idades intermédias optam por procurar eletricidade mais barata, entidades bancárias sem comissões e, por último, abdicar de seguros não obrigatórios. As pessoas com mais de 65 anos destacam dois cortes: eletricidade, procurando opções mais económicas, e a negociação com operadores de telemóvel, de forma a reduzir este encargo.

Quanto à situação laboral, os trabalhadores por conta de outrem sacrificam, em primeiro lugar, o ginásio (36%) e,em segundo, os canais pagos de TV (29%). Já os trabalhadores por conta própria, além dos canais pagos de TV (26%), procuram um contrato de eletricidade mais barato (36%), um contrato de telemóvel mais em conta (30,5%) e estão dispostos a abdicar dos seguros não obrigatórios (21%). Os inativos também referem em primeiro lugar o ginásio (43%), os canais de TV pagos (38,5%) e renegociar o contrato de telemóvel (32%). Por último, os reformados optam primeiro pela negociação do contrato de telemóvel (40%), a negociação do contrato de eletricidade (39,5%) e, em terceiro lugar, entidades bancárias que não cobrem comissões (20%).

 

Gastar mais em compras online

Quando a questão é sobre como a pandemia os fez repensar as suas despesas, a boa 28% dos inquiridos diz que vai gastar mais em compras online e 30% afirma que vai comprar mais produtos alimentares. Por outro lado, 29% assume que não vai gastar nada em cinema, teatro ou concertos e 23,5% refere que não irá gastar nada em férias. 22% vai reduzir entre 70% a 90% os gastos em restaurantes e 23% vai gastar menos 70% a 90% em moda (roupa, acessórios e calçado).

No que diz respeito às consequências da Covid-19, as mais referidas são “ter de deixar de fazer coisas que me fazem feliz para poupar” (49%) e “ter menos rendimento” (48%).

Em termos de idades, 58% dos inquiridos mais novos – 20 a 39 anos – preocupa-se mais com a possibilidade de ter de deixar de fazer coisas que gosta, enquanto que 72% dos inquiridos da faixa etária dos 50 aos 55 anos está mais preocupado com a perda de rendimento.

Em termos de situação laboral, 74% dos trabalhadores por conta própria pensa que a Covid-19 pode traduzir-se numa redução de rendimento muito significativa e 28% antecipa que poderá mesmo levar ao encerramento do negócio/empresa.

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