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Pandemia fez crescer as compras online, mas lojas físicas continuam a ser preponderantes

Antes da pandemia, as compras online eram sobretudo de viagens (56%), informática e eletrónica (55%) e roupa e acessórios de moda (52%). Contudo, após a experiência do confinamento, as categorias que mais cresceram online foram as compras para o lar (de 43% para 71%, mais 28 pontos percentuais) e alimentação (de 46% para 72%, mais 26 pontos percentuais). Esta é uma conclusão do estudo que a in-Store Media fez dos hábitos dos portugueses que compram online e o impacto que a pandemia teve na utilização deste canal.

A pandemia veio, assim, acelerar a utilização do canal online e, atualmente, sete em cada 10 portugueses já compram online, várias vezes por mês, versus quatro antes da pandemia. Esta é uma mudança especialmente relevante na geração  dos Baby Bboomers, pessoas com mais de 55 anos, uma vez que, antes da pandemia, apenas 29% comprava online, várias vezes por mês, e, agora, são quase 70%. Em geral, os homens consomem mais online do que as mulheres.

O estudo da in-Store Media concluiu, ainda, que, mesmo com o crescimento das compras online de alimentação e bebidas, os consumidores continuam a ir à loja física para parte das suas compras e que apenas 15% dos inquiridos afirma fazer todas as suas compras online.

 

Utilização mista

Este mix na utilização dos canais físicos e online depende mais dos produtos e menos do canal. Ou seja, a grande maioria dos consumidores que usa o canal online escolhe deslocar-se aos hipermercados (92%) ou supermercados (76,8%), mas para efetuar, sobretudo, compras de produtos frescos, como frutas, legumes, carne e peixe (36%), ovos (34%) e congelados (31%).

No online, a preferência de compra vai para os produtos que se conservam melhor, como as massas e arroz (97%), azeites, vinagres e temperos (94%), farinhas e leveduras (92%), seguindo-se as conservas, sopas e molhos (89%) e os aperitivos/snacks (88%).

Como principal motivo para comprar alimentação online, três em cada quatro e-shoppers destacam o facto de este ser o canal mais cómodo e conveniente, com a vantagem de não terem de se deslocar e de poderem comprar à hora que quiserem. Outros benefícios referidos por quase metade dos inquiridos (46%) foram o ganho de tempo ou não frequentar lojas físicas por causa da pandemia.

Mariana Passos, e-commerce sales manager na in-Store Media Portugal, afirma que “os dados do estudo confirmam a importância da omnicanalidade para as marcas, uma vez que, apesar de os consumidores continuarem a ter a loja física como referência, estão a comprar cada vez mais online os produtos para o dia-a-dia das suas casas. A opção pelo canal online é feita, sobretudo, pela conveniência, mas também pela comodidade associada à ausência de horário, por exigir menos tempo e por ser mais seguro no contexto da pandemia”.

 

Compra online

Os inquiridos apontaram ainda outros motivos para comprar online, como a possibilidade de poderem adquirir um produto específico difícil de encontrar na loja física (46%), para aproveitarem uma iniciativa ou promoção especial (39%), como a Black Friday ou a Cyber Monday, ou comprarem nos períodos em que as lojas estão fechadas (21%).

Outros aspetos mais valorizados pelos e-shoppers, enquanto compram online, são encontrar descontos (84%) e ver lançamentos de novos produtos (53%), com 65% a afirmar aderir a promoções e iniciativas especiais e 38% a sorteios e concursos.

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