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Lacticínios levam preços dos alimentos básicos a aumentar 2,9% em setembro

Os preços dos alimentos básicos aumentaram, a nível internacional, 2,9% em setembro, comparativamente ao mês anterior, o que pode ser atribuído à subida dos lacticínios, avança a Organização para a Alimentação e Agricultura das Organização das Nações Unidas (FAO).

O índice ponderado da FAO, que mede a evolução dos preços dos principais produtos básicos, situou-se ao nível mais elevado desde março do ano passado, com 170,9 pontos, 10% que no período homólogo de 2015. Para este incremento contribuíram os preços dos lacticínios, que cresceram 13,8%, impulsionados pela manteiga, do açúcar, que aumentaram 6,7%, devido às más condições meteorológicas no Brasil, e dos óleos vegetais, que evoluíram 2,9%, influenciados pelas baixas reservas de azeite de palma.

Por seu turno, os preços da carne mantiveram-se estáveis, ao passo que os dos cereais desceram 1,9% face a agosto e 8,9% face a setembro do ano passado, ficando no nível mais baixo da década.

De acordo com as previsões da FAO, as colheitas mundiais de trigo e arroz poderão atingir um novo recorde este ano, o que está a contribuir para a abundância de stocks e para os preços mais baixos. Calcula-se que a produção mundial de cereais em 2016 ascenda aos 2.569 milhões de toneladas, 1,5% mais que no ano passado. Já a produção de arroz crescerá pela primeira vez em três anos, impulsionada pelas monções na Ásia e aumentos de produção em África.

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