A inflação na zona euro continua a subir. Em outubro, os preços aumentaram 10,7% face ao mesmo mês do ano anterior, o que marca um novo recorde histórico e representa um aumento de oito décimas face a setembro, segundo dados divulgados pelo Eurostat. Há um ano, antes do início da guerra na Ucrânia e da crise energética, a inflação na zona euro era de 3,5%.
Entre os maiores contribuintes para a taxa de inflação da zona euro estão a energia, com um aumento de 41,9%, a alimentação, com um aumento de 13,1%, os bens industriais não energéticos, com um aumento de 6%, e os preços dos serviços, com uma inflação de 4,4%.
A inflação de base, que exclui os sectores mais voláteis, como a energia ou os alimentos, também atingiu um novo recorde, depois de ter subido para 5%, mais duas décimas do que em setembro.
Maiores taxas
O valor mais elevado da inflação entre os 27 países voltou a verificar-se na Estónia, onde os preços registaram um aumento homólogo de 22,4%. A Lituânia situa-se em segundo lugar, com um aumento de 22%, e a Letónia em terceiro, com um aumento de 21,8%.
Pelo contrário, os países onde os aumentos de preços foram mais moderados foram a França (7,1%), a Espanha (7,3%) e Malta (7,5%).
Portugal voltou a ficar abaixo da média dos países do euro, ao registar uma taxa de 10,6%
