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Preços de alimentos e bebidas subiram na Europa em 11,9% em 2022

Foto Shutterstock

Os alimentos e bebidas não alcoólicas subiram 11,9%, em média, em 2022 na União Europeia, de acordo com dados publicados pelo Eurostat, que revelam que, no ano passado, a inflação anual na região atingiu o nível mais elevado alguma vez medido: 9,2%. Em comparação com 2021, quando o valor anual era de 2,9%, a inflação mais do que triplicou.

 

Subida generalizada

Os preços no consumidor da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis registaram o maior aumento em 2022, com uma média de 18%. Seguiram-se os transportes, com um aumento médio de 12,1%, e os alimentos e bebidas não alcoólicas. Todas as outras rubricas principais subiram de preço em 2022, entre 2% e 8,1%, com exceção das comunicações, cujo preço caiu marginalmente 0,1%.

A variação média anual do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) na União Europeia, durante o período de 2013 a 2022, foi de 2,1%. Em comparação com várias das maiores economias do mundo, a inflação no Japão foi geralmente mais baixa do que na União Europeia, enquanto globalmente foi mais elevada nos Estados Unidos e na China, exceto nos últimos anos.

 

Ovos 30% mais caros

Um dos produtos alimentares com maior aumento de preço são os ovos. Dados de janeiro de 2023 mostram que o preço dos ovos na União Europeia foi, em média, 30% mais elevado do que em janeiro de 2022.

Entre os Estados-membros, o maior aumento da inflação anual dos ovos foi registado na República Checa (85% em janeiro de 2023 face a janeiro de 2022), seguida da Hungria (80%) e da Eslováquia (79%). Registaram-se aumentos menores, mas ainda substanciais, na Alemanha e no Luxemburgo (ambos 18%) e Áustria (19%).

imagem GiFi Portugal

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