A taxa de inflação homóloga da zona euro acelerou em dezembro para 2,9%, contra 2,4% no mês anterior, marcando a sua leitura mais elevada desde outubro passado, de acordo com uma estimativa preliminar do gabinete de estatísticas da União.
De acordo com o Eurostat, a subida dos preços na zona euro deveu-se principalmente à menor queda do custo da energia, que desceu 6,7% em termos homólogos, face à queda de 11,5% registada em novembro. Da mesma forma, o aumento do preço dos alimentos não processados acelerou para 6,7% na comparação anual, face à alta de 6,3% em novembro.
No caso dos serviços, os preços subiram 4% em dezembro, em termos homólogos, enquanto os bens industriais não energéticos aumentaram 2,5%, menos quatro décimas do que em novembro.
Impacto da energia
Excluindo o impacto da energia, a taxa de inflação homóloga, no último mês de 2023, foi de 4%, face a 4,3% em novembro. Por outro lado, excluindo também o impacto dos preços dos produtos alimentares, do álcool e do tabaco, a taxa de inflação subjacente moderou-se para 3,4%, face a 3,6% anteriormente.
Entre os países da zona euro, os maiores aumentos homólogos de preços verificaram-se na Eslováquia (6,6%), Áustria (5,7%) e Croácia (5,4%), enquanto o menor aumento dos custos foi registado na Bélgica e em Itália (0,5% cada) e na Letónia (0,9%).
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