A taxa de inflação homóloga da zona euro recuou, em dezembro, para os 9,2%, confirmou o Eurostat. Em novembro, tinha sido de 10,1%. Mesmo assim, e não obstante o recuo segundo consecutivo, após 17 meses de aumentos, o indicador está bem acima dos 5% de dezembro de 2021.
Na União Europeia, em dezembro, a taxa de inflação homóloga desacelerou para os 10,4%. Em novembro, tinha sido de 11,1%. De igual modo, face ao último mês de 2021, em que tinha atingido os 5,3%, continua bem acima.
A maior contribuição para a taxa de inflação anual da zona euro veio do sector da alimentação, álcool e tabaco (2,88 pontos percentuais), seguido pelos da energia (2,79 pp), dos serviços (1,83 pp) e dos bens industriais não energéticos (1,7 pp).
Recuos
Em dezembro, a taxa de inflação homóloga recuou em 22 Estados-membros, manteve-se estável em dois e acelerou noutros três. Em Portugal, recuou pelo segundo mês para os 9,8%, face aos 10,2% registados em novembro, mas ainda muito acima dos 2,8% de dezembro de 2021.
Espanha, com 5,5%, registou a menor taxa de inflação, seguida pelo Luxemburgo (6,2%) e pela França (6,7%). Em contrapartida, as percentagens mais altas foram observadas na Hungria (25%), na Letónia (20,7%) e na Lituânia (20%).
