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Guylian elimina óleo de palma de todos os chocolates até 2019

A Guylian pretende tornar-se na principal marca de chocolate belga a eliminar o óleo de palma, em todas as receitas, até 2019, e utilizar apenas cacau 100% sustentável até 2025.

Queremos implementar métodos e receitas próprios da indústria de chocolates premium e, como tal, estamos a trabalhar arduamente para oferecer aos consumidores produtos de chocolate cada vez melhores em sabor, mas também mais indulgentes, mais sustentáveis e mais saudáveis”, afirma Mieke Callebaut, CEO da Chocolaterie Guylian. “Esta mudança significa um aumento significativo de custos para a empresa, mas acreditamos que este é o passo certo para a marca Guylian”.

A utilização de óleo de palma, um ingrediente comumente encontrado nos recheios de chocolate, tem vindo progressivamente a ser erradicado na oferta da Guylian. “A Guylian nunca usou óleo de palma nos chocolates ex libris da marca, os Sea Shell Chocolates, que são feitos de manteiga de cacau 100% pura e recheados com o nosso Praliné Original de Avelã, mas agora fomos mais longe e tomámos a decisão de remover o óleo de palma de todos os nossos outros recheios”, frisa Mieke Callebaut.  “Da nossa visão para a Guylian, no futuro, consta ainda a pretensão de utilizar apenas cacau 100% sustentável até 2025”, acrescenta.

O Master Chocolatier da Guylian criou novas receitas para as caixas de Trufas Belgas Sortidas que passou a confecionar com manteiga de karité sustentável e óleo de girassol. O resultado são trufas com um sabor  mais intenso e uma textura mais cremosa, sendo em simultâneo um chocolate mais sustentável e mais saudável. Por exemplo, a nova receita da variedade La Trufflina contém menos 32% de gordura saturada e menos 16% de açúcar.

A marca de chocolate tem um compromisso de longa data com a sustentabilidade e, ainda recentemente, renovou o apoio financeiro para o projeto Seahorse, aquando a visita oficial dos reis da Bélgica a Portugal, durante o mês de outubro, sendo o protocolo de colaboração assinado em Lisboa. O projeto tem presença mundial, incluindo a Ria Formosa, no Algarve, como um dos polos de proteção a cavalo marinho.

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