Portugal encontra-se prestes a dar um passo decisivo no caminho da economia circular com a implementação do Sistema de Depósito e Reembolso (SDR). Esta medida, que será obrigatória para muitas superfícies comerciais, representa uma mudança estrutural na forma como os resíduos de embalagens de bebidas são geridos. Mas, mais do que uma imposição legal, o SDR deve ser encarado como uma oportunidade concreta de transformar o paradigma da reciclagem no nosso país. E, com ele, a forma como retalhistas, consumidores e operadores interagem em prol da sustentabilidade, um desígnio bem maior e que a todos obriga.
Na sua essência, o conceito é simples, embora poderoso: o consumidor paga um pequeno depósito aquando da compra de uma determinada bebida e é reembolsado quando devolve a respetiva embalagem vazia. Trata-se, assim, de um incentivo económico direto para fomentar comportamentos mais sustentáveis, replicando modelos que já comprovaram a sua devida eficácia em países tão distintos como, por exemplo, a Alemanha, a Noruega ou a Suécia.
Mas esta mudança não acontece no vazio, naturalmente. A mesma requer planeamento, tecnologia, conhecimento e compromisso. Variáveis indispensáveis a uma aplicação de sucesso. E é precisamente aqui que entra a Envipco — um operador especializado, que possui mais de quatro décadas de experiência internacional no desenvolvimento, produção e comercialização de RVM (Reverse Vending Machines), ou Máquinas Automáticas de Reciclagem. Desde 2021, estabeleceu-se em Portugal com o propósito de contribuir ativamente para o sucesso deste novo sistema, fazendo valer o seu profundo conhecimento e experiência em todas as etapas deste processo.
Ao contrário do que se possa pensar, a reciclagem não é apenas uma responsabilidade ambiental. É, também, uma fundamental alavanca de diferenciação e competitividade, tanto para o retalho, como para a indústria. As empresas que souberem tirar partido do potencial do SDR, sendo este um canal premium de contacto garantido com o consumidor, beneficiarão de um posicionamento francamente favorável, reforçando a sua experiência de loja e a respetiva reputação da marca.
A Envipco destaca-se, precisamente, por essa visão integrada. Mais do que fornecedora de equipamentos, posiciona-se como um parceiro estratégico que acompanha os seus clientes em todas as fases do processo: desde a escolha da solução adequada à formação das equipas, passando pela operação, logística, integração de sistemas e apoio técnico permanente. Afinal, a criação de um Sistema de Depósito e Reembolso não está apenas relacionada com a obrigação legal, mas também com a proteção do meio ambiente, no qual todos nos inserimos, pelo que existe, além da necessidade legislativa, a oportunidade de otimizar a forma como a reciclagem funciona e complementar os fluxos já existentes, rumo a um amanhã que se pede, e deseja, mais sustentável.
A experiência acumulada da Envipco em mercados maduros, como, por exemplo, os Estados Unidos da América ou o norte da Europa, confere-lhe uma capacidade ímpar de adaptação às especificidades de cada país e de cada retalhista, por sua vez. Com quatro fábricas — três na Europa e uma nos Estados Unidos — e uma capacidade global de produção de 40 mil máquinas por ano, a Envipco está perfeitamente preparada e capacitada para responder à crescente procura no mercado português, ao proporcionar soluções escaláveis e personalizadas tanto para pequenos negócios como grandes cadeias de distribuição.
Importa também sublinhar que o SDR não se limita a estimular a devolução de embalagens. Trata-se de uma peça fundamental na estratégia europeia para combater o desperdício e reduzir a poluição ambiental. Ao permitir a recolha seletiva de embalagens de materiais com elevado potencial de reciclabilidade, como o PET e o alumínio, este sistema promove a criação de uma cadeia interna de fornecimento de materiais reciclados premium direcionados especificamente para a indústria das bebidas e prontos a ser reutilizados em novos ciclos de produção. É a economia circular em ação.
Em Portugal, o sistema abrangerá embalagens de bebidas até três litros, com exceção do vidro e dos produtos com mais de 25% de lacticínios. Inclui também categorias específicas de bebidas alcoólicas, como a cerveja, a sidra, a sangria e os mixes alcoólicos. O retalhista assume um papel de protagonista, ao funcionar, por um lado, como um ponto de recolha — quer manualmente, quer através das já referidas RVM — beneficiando com isso de um fluxo adicional de possíveis clientes, para além de reforçar a sua imagem enquanto agente de mudança ecológica e promotor de novas mentalidades.
Do ponto de vista do consumidor, a vantagem é também ela dupla: recupera o valor pago em depósito e participa ativamente num sistema transparente, com impacto direto na melhoria do ambiente. É uma abordagem positiva, que materializa a passagem da reciclagem como uma obrigação moral para um gesto recompensado. Acredito, assim, que o retalho irá olhar para o SDR como uma oportunidade de aumentar a sua base de clientes e de fomentar novas mentalidades no que à correta valorização das embalagens de bebidas diz respeito, pois, ainda que se trate de uma iniciativa com foco ambiental, não deixa de ter uma vertente concorrencial associada à sua aplicação concreta. Esta será central para a sua atividade comercial daqui para a frente, tanto na questão da imagem de marca, no que respeita à sua perceção pública como operador responsável e promotor das melhores práticas de sustentabilidade, como na experiência de loja com as nossas soluções inteligentes e muito fáceis de utilizar.
É esta combinação entre mais de 40 anos de experiência, inovação tecnológica, compromisso ambiental e visão estratégica que faz da Envipco um parceiro incontornável na revolução da reciclagem em Portugal. A nossa missão é clara: simplificar a reciclagem para todos e ajudar a construir o caminho para um país mais limpo e sustentável. “Mais do que apenas máquinas, somos um parceiro no seu sucesso” é uma máxima que faz parte da nossa identidade e que se apresenta como parte integrante da nossa conduta e presença nos diversos mercados onde nos fazemos representar.
Com a legislação aprovada e a sensibilização pública a aumentar, o momento é agora. O SDR pode representar o início de uma nova cultura de responsabilidade partilhada, onde consumidores, empresas e entidades públicas trabalham, em conjunto, por um objetivo comum: reduzir o impacto ambiental, aumentar as taxas de reciclagem e criar um futuro mais sustentável para as gerações futuras.
O desafio está lançado. Que o compromisso seja real e o impacto duradouro. Como todos desejamos.
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