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GS1 Portugal discutiu rótulos digitais e códigos de barras

Para manterem a reputação e a credibilidade junto dos consumidores, as marcas precisam de replicar nas plataformas digitais a segurança e a fiabilidade de sempre dos pontos de venda físicos com códigos de barras desmaterializados. Esta é a principal conclusão que se retira do II Congresso Nacional da GS1 Portugal: (de)coding the future together, que decorreu esta quinta-feira, 23 de outubro, em Lisboa, perante mais de 400 responsáveis do retalho e da produção, mas também da logística e da saúde.

A partilha de dados fiáveis nos canais físicos e digitais é, hoje, uma questão determinante para a reputação e a credibilidade das marcas junto dos consumidores. Permite, além disso, gerar eficiências ao longo de toda a cadeia de valor, que acabam por se traduzir em custos mais baixos para o consumidor”, afirma João de Castro Guimarães. Para o Diretor-Executivo da GS1 Portugal, “a GS1 é o broker mundial de soluções de codificação normalizadas, físicas e desmaterializadas, que incluem os tradicionais códigos de barras, marcando presença em mais de 150 países e 20 setores de atividade”.

A digitalização da economia e a experiência omni-canal, mas também a própria integração da informação (com dados fiáveis) nas plataformas online e mobile, estão a transformar a proposta de valor tradicional da indústria, com o consumidor a procurar experiências de compra simples e contínuas. Nesse sentido, conclui o responsável da GS1 Portugal, “da mesma forma que os códigos de barras tradicionais ajudaram a afirmar a distribuição moderna em Portugal, as novas soluções de codificação desmaterializadas podem ajudar a replicar em outros setores a experiência de 40 anos de eficiência e rastreabilidade do retalho”.

O Congresso Nacional da GS1Portugal – (de) coding the future together regressa em 2014 ao Museu do Oriente com um painel de distintos oradores e questões muito focados nos desafios que o Digital está a impor à Economia, incluindo as crescentes abordagens B2B2C. Na Sessão Plenária, moderada por André Macedo, diretor do Diário de Notícias, Jacques Reber, Nestlé, Paulo Pereira da Silva, Renova, Joaquim Candeias, Intermarché, Luís Moutinho, SONAE MC, Rolando Borges Martins, Sogrape, Ronald den Elzen, Sociedade Central de Cervejas, discutiram os desafios no âmbito do setor dos Fast Moving Consumer Goods.

Além da intervenção – como sempre – lúcida e pertinente do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, mas também a apresentação muito inspiradora de Robert Beideman, GS1 Global Office – Princeton/Brussels, sob o mote “É necessário sair da ilha para ver a ilha?”, o Congresso Nacional da GS1Portugal debruçou-se ainda sobre as grandes problemáticas dos Transportes e Logística e da Saúde – a esse nível, destaca-se a apresentação e discussão do pertinente estudo desenvolvido recentemente pela Augusto Mateus & Associados, Impactes da adopção de standards globais na cadeia de valor da saúde em Portugal.

No encontro de referência no mundo dos Standards Globais, profissionais, empresários e quadros de topo dos mais variados setores de atividade discutiram os desafios que a Economia e as Empresas Portuguesas enfrentam ao nível do crescimento, sustentabilidade, produtividade e competitividade internacional, mas também das boas práticas colaborativas e da relação entre os vários atores na cadeia de valor.

Reconhecida em Portugal pelo “prefixo 560”, que acompanha as suas múltiplas soluções de codificação, a GS1 Portugal é a organização neutra e multissectorial, com estatuto de Entidade de Utilidade Pública que gere o Sistema de Normas mais utilizado em todo o mundo, o Global Standards One (GS1), e que há 29 anos introduziu os códigos de barras em Portugal. Com um posicionamento de Industry Engagement, possui, atualmente, mais 7350 empresas associadas, que correspondem a um volume de faturação agregado de cerca de 45% do PIB português.

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